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A Comissão Nacional da Verdade realizou, no dia 7 de outubro, uma audiência pública sobre os 50 anos do Massacre de Ipatinga. 18 vítimas e testemunhas prestaram depoimentos sobre a maneira com que cada um ainda sente os efeitos daquele episódio. No dia 7 de outubro de 1963, policiais militares atiraram de metralhadora contra milhares de trabalhadores que estavam na porta da Usiminas, no Vale do Aço mineiro. Era uma manhã fria e chuvosa, e os trabalhadores protestavam contra a violência praticada pela polícia e seguranças da estatal contra os funcionários da companhia nos alojamentos da empresa. Os dados oficiais falam em oito mortos e 80 feridos, mas as testemunhas falam em 33 assassinados e milhares de feridos. | Com informações da Comissão Nacional da Verdade| Continue lendo.

Muitos consideram esse capítulo da história do Brasil como um anúncio do que aconteceria no ano seguinte, com o golpe de 1964. O caso é investigado pela Comissão Nacional da Verdade, que apura as violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. O evento foi co-organizado pelo Fórum Memória e Verdade do Vale do Aço e teve a participação da Comissão da Verdade do Estado de Minas Gerais. Para saber mais, leia esta matéria no site da Comissão Nacional da Verdade.