É uma goleada. Não interessa quem seja seu candidato. Seja quem for, qualquer um vai ficar chocado com a montanha de manchetes negativas contra o governo Dilma destes três últimos meses, no Brasil. A mídia patronal este ano está particularmente disposta a vencer a batalha de eleição presidencial.  Mais do que contra o Lula em 2002 e contra a Dilma em 2100. A explicação é clara: os EUA precisam acabar com a onda que tomou conta dos países sul-americanos depois de Chávez. Qualquer governo progressista, meio nacionalista, meio popular precisa ser derrubado, seja em Cuba, na Venezuela, na Bolívia, no Equador ou no Brasil. Essa é a explicação do ódio mortal contra Cristina Kirchner, Mujica, Rafael Correa, Evo Morales e tudo o que lembra o chavismo, ou como classificou o escritor paquistanês Tarik Ali, os Piratas do Caribe. Por isso sobra a grande lição: ou nós de esquerda, de qualquer esquerda, avançamos na batalha da comunicação ou assistiremos à grande goleada de 7X0.