Boletim do NPC

Espaço Gramsci

A partir de segunda-feira, dia 24/07, a Livraria Antonio Gramsci dará lugar ao Espaço Gramsci. Esse espaço de resistência será mantido em memória de Vito Giannotti, que nos deixou há dois anos. Teremos agora um canto com biblioteca, entrevistas, aulas. Que venham mais descobertas, mais encontros, mais trocas. Saiba mais!

20 de julho de 2017

Notícias do NPC

Programação do Curso Anual 2017 já está pronta!

O Curso Anual do NPC vem com tudo neste ano de 2018. Vem com a força necessária para encarar um momento grande mudanças no mundo do trabalho no Brasil. A organização dos trabalhadores e a sua comunicação vão estar no centro dos debates no Rio de Janeiro durante cinco dias, de 22 a 26 de novembro. Do velho panfleto à realidade atual, na qual Google e Facebook concentram, juntos, 87% das verbas publicitárias que circulam no mundo. Já confirmaram presença palestrantes como Flavia Braga, Maria Lúcia Fatorelli, Reginaldo Moraes, Ruy Braga, Francisco Fonseca, Laurindo Leal, Camila Marins, Maisa Lima, Marcela Cornelli, Mauro Iasi, Ricardo Antunes, Beto Almeida, Sylvia Moretzsohn, Claudia Costa, Guilherme Boulos e Adenilde Petrina. Saiba mais!

Notícias do NPC

A organização dos trabalhadores nas décadas de 1970 e 1980

O Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) lança, no mês de agosto, em São Paulo, o livro "da ORGANIZAÇÃO PELA BASE à institucionalização: Associações de Trabalhadores: o resgaste de uma experiência classista", da socióloga Giuseppina de Grazia, com prefácio de Vito Giannotti e apresentação de Ricardo Antunes e Claudia Santiago. Além de recuperar momentos importantes da história geral das lutas dos trabalhadores no Brasil, o trabalho de Giuseppina joga luz sobre experiências de organização popular que ocorreram na cidade de São Paulo das décadas de 1970 e 1980. | Clique e saiba como garantir o seu!

Artigos

Comunicação Popular nas décadas de 1970 e 1980

"Boletim Ferramenta: a comunicação popular como instrumento da Pastoral Operária da Arquidiocese de Vitória na mobilização dos trabalhadores nas décadas de 70 e 80", artigo de Elaine Dal Gobbo, acaba de ser publicado na Revista Brasileira de História da Mídia. Trata-se de uma pequena parte da dissertação de mestrado da autora. | Leia o artigo completo.

Radiografia da Comunicação Sindical

Sindimetal-Rio lança revista sobre os 100 anos da entidade

O Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro (Sindimetal-Rio) lançou, neste mês de julho, uma nova edição da Revista Forja - especial sobre os 100 anos da entidade, comemorado no dia 1º de maio de 2017. A revista faz um resgate histórico sobre os diversos momentos vividos pelo Sindicato, passando pela sua fundação, os primeiros presidentes, o golpe militar, a visita do cosmonauta soviético Yuri Gagarin, as greves marcantes de 1979 e 1988, o período FHC, a retomada da indústria naval a partir da eleição de Lula, as comemorações do centenário e as diversas homenagens recebidas. | Saiba mais e leia a revista!

De Olho Na Mídia

Do manual do ativista escaldado – Parte 4

[Por Reginaldo Moraes] Gutenberg inventou a imprensa em 1450... Ou melhor, a prensa. Em seu primeiro ano de produção entregou uns 200 exemplares da Bíblia. Antes dele, um monge levava um ano para entregar um exemplar – copiado à mão. Em 1500 já havia milhões e milhões de livros circulando pela Europa, graças à engenhoca do “Guto”. Assombroso, não é? Mas era só o começo. Uns trezentos anos depois, veio o telégrafo. A palavra viajava mais rápido, gerava a imprensa de negócios, a especulação em tempo quase real. No começo do século XX, o rádio, mensagem transmitida, aí, sim, em tempo real, a léguas do emissor. E para a mensagem do rádio nem era preciso saber ler. Ouvir o noticiário do rádio – emitido em algum lugar distante - podia substituir o jornal impresso local. Apenas vinte anos depois do rádio surgiu a TV. São Mateus adaptado: olhos de ver, ouvidos de ouvir. Na terra da TV, entre os primeiros que entenderam o potencial da coisa estavam... os pastores. Jeová surfava nas ondas de rádio e na telinha. | Continue lendo.

A Comunicação que queremos

Manual de diversidade no jornalismo

[Por Énois/Observatório da Imprensa] A imprensa no Brasil nasceu das mãos de D. João VI para registrar o que acontecia na colônia e, desde então, continuou nas mãos de quem tinha mais poder aquisitivo. E isso rende problemas até hoje, como a falta de diversidade nas redações, no público-alvo, nos processos seletivos, na chefia, nas fontes procuradas e até mesmo na linguagem utilizada para falar de tudo isso. Esse manual é um guia aberto e não definitivo para uma prática jornalística mais consciente. Ele foi criado de maneira colaborativa por um grupo de jornalistas do centro e das periferias num debate sobre como ocupar a imprensa tradicional com pautas mais diversas. Tudo isso para que as redações reflitam sobre a diversidade de pontos de vista que existem no nosso país. E, se o jornalismo quer falar sobre o mundo real, nada melhor do que colocar o mundo real para dentro da imprensa. | Acesse o manual completo aqui.

NPC Informa

‘Cadernos do Terceiro Mundo’ em breve poderão ser conferidos online  

Está começando a ser disponibilizada a versão digital da revista "Cadernos do Terceiro Mundo". A publicação foi fundada em 1974 por Beatriz Bissio, Neiva Moreira e Pablo Piacentini em Buenos Aires. O objetivo era cobrir notícias relacionadas aos países da África, América Latina, Ásia e Oriente Médio, na época conhecidos como “Terceiro Mundo”. A revista circulou até 2006. Entre as personalidades históricas entrevistadas estão Nelson Mandela, Fidel Castro, Mercedes Sosa, Agostinho Neto, Samora e Graça Machel, Rigoberta Menchú, Eduardo Galeano e Mário Benedetti. Uma das matérias já disponíveis para leitura, é a "Explosão de alegria”, referente à independência de Angola. Em breve as outras poderão ser conferidas também. | Confira!

De olho na história

A revolução francesa e a imprensa. O que mudou?

[Por Claudia Santiago Giannotti] A Queda da Bastilha, em 14 de julho, é o símbolo do fim do antigo regime na França de 1889, e da própria Revolução Francesa. Ela é também o símbolo de um período de grande proliferação de jornais. Nesse momento os gráficos deixam de ter a exclusividade na produção da imprensa Na França de antes da Revolução havia um único jornal diário, enquanto na França revolucionária multiplicaram-se os jornais através dos quais “se manifestou a luta revolucionária pela legitimidade política ou pela conquista da opinião pública”. Os mais bem sucedidos tinham tiragens entre dez e 12 mil exemplares diários. [Graco Babeuf - Molon - 2002]

De olho no mundo

Macri esculhamba Lei de Meios e fortalece monopólio na Argentina  

[Por Altamiro Borges - Barão de Itararé] Segundo matéria de Sylvia Colombo, publicada na Folha nesta quarta-feira (12), o Grupo Clarín, o principal império midiático da Argentina, está sendo bem recompensado pelo “jornalismo de guerra” praticado contra Cristina Kirchner. “Além de receber de volta a lucrativa transmissão dos jogos de futebol que Cristina havia estatizado e levado à televisão pública, o Clarín ficou também livre para buscar novos parceiros, fazer aquisições e fusões. Foi o que ocorreu na semana passada, quando o grupo anunciou a fusão da Cablevisión, sua operadora de TV a cabo, com a empresa de telefonia Telecom, transformando a nova companhia na primeira da Argentina a oferecer telefonias fixa, móvel, TV a cabo e internet”. | Leia o artigo completo.

De Olho Na Vida

Ford de Taubaté tenta driblar pagamento de horas extras

[Por Helena Borges / theintercept.com] Cerca de 1500 funcionários da fábrica da Ford em Taubaté (SP) tiveram uma pequena prova do que estará por vir caso a Reforma Trabalhista seja aprovada. A empresa está tentando recuperar um antigo acordo de trabalho que permitirá que ela drible o pagamento de horas extras trabalhadas aos sábados. O caso evoca um dois pontos polêmicos da reforma: o chamado “negociado sobre o legislado” e a limitação do poder da Justiça Trabalhista. Segundo o texto, acordos firmados entre patrão e trabalhador serão superiores à lei, e o Judiciário deverá interferir o mínimo possível nestes contratos. Na teoria, seria um dos pontos da “modernização” que prometem “flexibilizar” os modelos de trabalho. Na vida prática — onde já se contam 13,7 milhões de desempregados —, a conclusão lógica é a de que terá vaga quem estiver disposto a aceitar empregos que só tiram benefícios dos trabalhadores. A reforma mexe profundamente com o artigo 611 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que trata da convenção coletiva de trabalho. Vários subitens descrevem as situações nas quais “a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei”. | Leia a matéria completa.

Memória

Declaração de amor de desaparecido político é descoberta em centro de tortura

Uma declaração de amor foi encontrada recentemente em um dos porões de tortura da ditadura argentina. Uma equipe de investigação encontrou em uma das paredes do prédio onde funcionava a ESMA (Escola Superior de Mecânica da Armada), o maior centro de detenção e tortura da ditadura que governou a Argentina entre 1976 e 1983, as palavras "H.A. Mónica te amo". A equipe, que trabalha em conjunto com o juiz federal Sérgio Torres, encarregado do caso ESMA, acredita que as palavras foram escritas por Hernán Abriata, integrante da JUP (Juventude Universitária Peronista) sequestrado pela polícia em 1976, aos 24 anos, e desaparecido há 40. Seria uma declaração de amor a Mónica Dittmar, sua então companheira. De acordo com as investigações, Abriata teria ficado preso no porão onde a declaração foi encontrada. [Fonte: http://bit.ly/2uG37nT]

Proposta de Pauta

III Marcha Das Mulheres Negras acontece no dia 30 de julho

As mulheres negras do Rio de Janeiro realizam a III Marcha das Mulheres Negras do Estado do Rio de Janeiro, no dia 30 de julho, a partir das 10h, no Posto 4, em Copacabana. Elas vão celebrar o dia Internacional da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha e a conquista deste dia como data oficial no Estado do Rio de Janeiro. A marcha vai também denunciar preconceito, discriminação racial, racismo, entre outros pontos. É também uma preparação para o Primeiro Encontro Nacional de Mulheres Negras, que será realizado em Valença, no Rio de Janeiro, em 1988.

Dicas

Curso de Angela Davis sobre feminismo negro e descolonial está disponível na internet

A filósofa e ativista estadunidense Angela Davis ministrou, em Cachoeira (BA), o curso internacional “Feminismo Negro e Descolonial na Américas”. Sua fala está disponível no youtube. Confira!

Dicas

Dicas para os próximos dias em São Paulo

No dia 5 de agosto de 2017, Benedito Prezia lança, pela Expressão Popular, “História de Resistência Indígena, 500 anos de luta”. No mesmo dia, acontece a abertura da exposição de Douglas Mansur “Os Caminhos de Dom Paulo em Sao Paulo”, na Casa de Cultura de São Miguel Paulista. Fica na Rua Irineu Bonardi, 169, Alto Pedroso. O evento terá a participação da Orquestra Vivace. No dia anterior, 4, Claudia Giannotti, coordenadora do NPC, conversa com estudantes do Cursinho Vito Giannotti, também em São Paulo, sobre o livro “Da organização pela base à institucionalização”, de Giuseppina de Grazia, editado pelo Núcleo Piratininga de Comunicação.

Dicas

Música, dança e ancestralidade: estratégias da resistência negra

A revista “Opiniães”, criada por alunos do Programa de Pós-graduação em Literatura Brasileira da Universidade de São Paulo (DLCV-USP), chega, neste semestre, a sua décima edição. O destaque é a presença negra na literatura brasileira. Um dos artigos é de Luciana Marquesini Mongim, doutoranda em Letras na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).O texto trata da leitura do livro “Desde que o samba é samba”, de Paulo Lins. |Saiba mais!

Pérolas

Por Angela Davis

“Quando nós, enquanto mulheres afro-americanas, enquanto mulheres de minorias étnicas, continuamos a subir em direção ao empoderamento, erguemos conosco nossos irmãos de minoria étnicas, nossas irmãs e irmãos da classe trabalhadora branca e, efetivamente, todas as mulheres que sofrem os efeitos da opressão sexista.” [Do livro "MULHERES, CULTURA E POLÍTICA"]

Pérolas

Por Silvia Federici

“A caça às bruxas foi também instrumento da construção de uma nova ordem patriarcal na qual os corpos das mulheres, seu trabalho, seus poderes sexuais e reprodutivos foram colocados sob o controle do Estado e transformados em recursos econômicos” [Do livro "CALIBÃ E A BRUXA: MULHERES, CORPO E ACUMULAÇÃO PRIMITIVA"]

Pérolas

Por Ken Loach

"Este filme (Eu, Daniel Blake) é uma espécie de reação minha ao desespero que eu vejo na multidão de desempregados que sofre para manter sua dignidade. O tempo me mostrou que alimentar o desespero é uma prática de dominação. Eu me oponho a ela. Existem alternativas possíveis e a solidariedade é uma delas. Está é uma história de mãos dadas. Mas não é possível que eu fale disso de maneira redentora, sem flagrar as dificuldades, pois seria mascarar os dilemas. Não espero redenção, espero resistência". [Entrevista para a revista da BLOOKS LIVRARIA]

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Edição 342

Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais

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Edição: Claudia Santiago (MTB 14.915)

Equipe NPC: Aneci Palheta (RJ), Eric Fenelon (RJ), Katia Marko (RS), Lidiane Mosry (RJ), Luisa Santiago (RJ), Marina Schneider (RJ), Mario Camargo (SP), Najla Passos (MG), Sergio Domingues (RJ), Sheila Jacob (RJ), Reginaldo Moraes (SP), Rosangela Ribeiro Gil (SP).

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