Categoria: De Olho Na Mídia

Cães de Guarda: a imprensa na ditadura

[De Fato] Quando se pensa na imprensa durante a ditadura militar, logo vem à memória a censura aos jornais. Porém, muitas vezes passa despercebida a relação entre a imprensa e o jornalismo com os militares. Apesar da tentativa de apagamento, é fato estudado que houve conivência de grandes meios de comunicação do país com a ditadura, situação vista tanto no regime ditatorial quanto no golpe mais recente, que derrubou a ex-presidenta Dilma em 2016, e que ronda o clima golpista presente na atualidade. Para falar mais sobre esse assunto, o De Fato recebe a doutora em História, pesquisadora e professora universitária Beatriz Kushnir. Ela é autora do livro “Cães de Guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988” e, neste período que lembramos os 60 anos do golpe, traz detalhes sobre as relações entre grupos de comunicação e o governo militar. O podcast De Fato é uma produção do Brasil de Fato RS em parceria com o SindBancários de Porto Alegre e Região. Acesse no Youtube ou Spotify!

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Jovem Pan: o Brasil não pode tolerar o golpismo na mídia

[Por Helena Martins – Diracom] Nesta semana, idas e vindas da Advocacia-Geral da União (AGU) em relação a uma ação do Ministério Público Federal (MPF) contra o grupo Jovem Pan acendem o sinal de alerta sobre o que pode ser a perpetuação de uma postura conivente com violações de direitos no âmbito da radiodifusão. O MPF aponta que o grupo pratica veiculação sistemática de conteúdos contra o regime democrático e abusos da liberdade de radiodifusão. No dia 4, a AGU informou que não havia interesse da União em migrar para o polo ativo da demanda. No mesmo dia, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que a União passaria a ser também autora da ação, o que foi confirmado já no dia 6. No entanto, a AGU divergiu do entendimento do MPF, segundo o qual as concessões do grupo deveriam ser canceladas. Limitou-se a defender que a Jovem Pan seja condenada a pagar indenização por dano moral coletivo no valor de R$13,4 milhões. O MPF cobra a União que reveja sua posição. | Continue lendo.

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A cabeça ferve diante da insensatez dominante

[Por Sérgio Domingues] Está disponível na Netflix “Cabeça Quente”. Produzida na Turquia, a minissérie retrata um mundo em que uma doença altamente contagiosa transforma-se em uma pandemia que leva a sociedade ao caos. Diante disso, é criado um órgão de controle sanitário que estabelece zonas de quarentena, além de impor uma lei marcial para diminuir os contágios. Mas as preocupações com a saúde pública logo se tornam pretexto para instalar uma ditadura. Desse modo, neutralizar ou erradicar a doença deixa de interessar aos ocupantes do poder. O personagem Murat Siyavus, interpretado por Osman Sonant, é a única pessoa imune ao distúrbio. Portanto, interessa ao regime ditatorial impedir que o estudo de seu organismo possibilite encontrar a cura para a doença. Enquanto isso, uma organização de resistência à ditadura quer convencer Siyavus a colaborar na fabricação de uma vacina. | Continue lendo.

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A cobertura da mídia sobre a guerra em Gaza

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) promoveram, em 17 de outubro, a live “Mídia e Guerra em Gaza”. O objetivo era debater a cobertura da mídia comercial brasileira e da mídia dominante ocidental sobre os últimos acontecimentos na Faixa de Gaza e a conclusão de que o apartheid sofrido pelo povo palestino também é midiático e informacional. Para a conversa foram convidados Soraya Misleh, jornalista palestino-brasileira, coordenadora da Frente em Defesa do Povo Palestino, diretora cultural do Instituto da Cultura Árabe e pesquisadora em Estudos Árabes; Reginaldo Nasser, professor de Relações Internacionais na PUC-SP e pesquisador das relações entre Estados Unidos e Oriente Médio; e Lejeune Mirhan, sociólogo, professor (aposentado), escritor e analista internacional. A apresentação é de Rita Casaro, coordenadora do Barão de Itararé e Secretária de Comunicação do FNDC. | Assista!

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Congresso deixa de aprovar projetos de lei para combater desinformação nas eleições de 2024

[Por Ethel Rudnitzki e Gisele Lobato – Aos Fatos] Após meses de idas e vindas e discussões sobre diferentes projetos de lei, o Congresso Nacional não aprovou nenhuma nova legislação para combater a desinformação durante as eleições municipais do ano que vem. Ao fim do prazo exigido pela Constituição, as principais iniciativas em discussão neste ano não avançaram a tempo de valerem para o próximo pleito. A Constituição determina que uma lei que mude o processo eleitoral só é válida para o pleito seguinte se for aprovada ao menos um ano antes da data em que a população deve comparecer às urnas. No caso das eleições de 2024, o prazo se encerrou na quinta-feira, dia 5 de outubro. | Leia a matéria completa.

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Brasil Paralelo: a fábrica de mentiras que envenena o país

[Por Luis Felipe Miguel] A produtora porto-alegrense Brasil Paralelo é hoje o grande centro de difusão de ideias da extrema direita no Brasil. Produz e importa muitomaterial para propagar uma visão de mundo ultrareacionária e, sobretudo, para recontar a história – do Brasil e do mundo – a partir de falsificações grosseiras. Seu conteúdo é impulsionado por dinheiro grosso – é uma das maiores anunciantes das plataformas digitais no Brasil – e pelo algoritmo que privilegia o “engajamento” proporcionado por extremismo e conspiracionismo. | Acesse e siga o fio completo!

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Ramonet busca saídas para o labirinto digital

[Via Outras Palavras – Entrevista: Pascual Serrano | Tradução: Rôney Rodrigues] Ignacio Ramonet (Pontevedra, 1943) dirigiu a edição francesa do Le Monde Diplomatique e, desde esse ano, a edição espanhola. É também cofundador da organização não-governamental Media Watch Global (Observatório Internacional dos Meios de Comunicação), fundador e presidente honorário da ATTAC e um dos promotores do Fórum Social Mundial de Porto Alegre. Em seu novo livro, A era do conspiracionismo. Trump, o culto à mentira e o ataque ao Capitólio, ele analisa o fenômeno da pós-verdade, das fake news e sua exploração pela ultradireita. Nesta entrevista vamos a fundo nisso, mas vamos além e dissecamos o papel das redes sociais e da comunicação na guerra da Ucrânia. | Leia a entrevista completa.

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Economistas pela Democracia: em defesa do professor Márcio Pochmann

Três matérias, ditas jornalísticas, foram publicadas em menos de 24 horas com tentativas de desqualificar o economista, professor e pesquisador Márcio Pochmann. Os textos, de cunho político indiscutível, pretendem disseminar a ideia de que seu percurso profissional e acadêmico não o habilita a ocupar a presidência do IBGE.

Advogam que haveria perfis puramente técnicos para o cargo e que este deveria ser ocupado por um desses perfis. Desde logo, não há perfil puramente técnico entre economistas e, tampouco, entre os jornalistas ou entre profissionais de qualquer outro ramo. O professor Márcio Pochmann tem uma longa carreira acadêmica e profissional e, como é prática dessa carreira, foi ampla e recorrentemente avaliado por seus pares. | Continue lendo.

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Record vai realizar demissões em todas as áreas após prejuízo milionário

[Por Beatriz Castro para o DCM – 3.7.2023] Depois do grande número de demissões na TV Globo, outra emissora pretende fazer cortes em seu grupo de funcionários. A Record TV deve realizar uma onda de demissões que afetará todas as áreas, inclusive as TVs afiliadas, após um prejuízo milionário. Segundo o Notícias da TV, os principais executivos da emissora já foram avisados de que terão de fazer cortes em suas equipes, com forte impacto nos orçamentos. O principal setor afetado será o jornalismo, que tem os maiores salários. Nas últimas semanas, algumas pessoas já começaram a ser demitidas no jornalismo do Rio de Janeiro. A emissora do bispo Edir Macedo tem tido queda nas vendas de publicidade e aumento dos custos de produção. Somente a área de teledramaturgia deve ser poupada, porque já foi totalmente terceirizada e está sob o controle da Igreja Universal do Reino de Deus. | Continue lendo.

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Filho de Miriam Leitão e jornalista da Globo, Vladimir Netto, orientou Dallagnol sobre condução coercitiva de Lula

Revelações do site The Intercept comprovam as relações espúrias entre jornalistas das organizações Globo e procuradores da Lava Jato, em especial Deltan  Dallagnol, agora ex-deputado federal cassado pelo TSE. Vale a pena reler a reportagem do editor Plinio Teodoro na Revista Forum, publicada há dois anos, para nos darmos conta de quanto tudo era meticulosamente planejado com a grande mídia para colocar a opinião pública a favor da criminalização da política e das ilegalidades que se praticavam sob pretexto de combater a corrupção. Em um diálogo publicado pelo site, o jornalista Vladimir Netto, filho de Miriam Leitão, que cobria a Lava Jato pela Globo, orienta Dallagnol a como agir na condução coercitiva do ex-presidente Lula no dia 4 de março de 2016. Dallagnol pergunta a Netto se deveria se pronunciar, emitindo nota sobre a operação. É aconselhado a não fazê-lo: “Não vejo o q vcs poderiam ganhar com isso”. | Continue lendo.

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Jornalistas denunciam YouTube por incentivar conteúdo contra “PL das Fake News’

A plataforma americana de vídeos online YouTube pressionou os criadores brasileiros a produzirem vídeos alinhados com sua posição (de oposição) em relação ao PL 2.630/2020, o “PL das Fake News”, denunciou o coletivo de jornalistas Aos Fatos. Segundo matéria assinada por Bianca Bortolon, Gisele Lobato, João Barbosa e Milena Mangabeira, publicada em 29 de maio, YouTube publicou em seu blog oficial no dia da aprovação na Câmara do regime de urgência para a apreciação do PL “um e-mail repleto de desinformação, com um chamado para que produzissem vídeos alinhados ao ponto de vista dela”. A partir daí, os youtubers passaram a publicar vídeos com ahashtag oficial promovida pela empresa (#MaisDebatePL2630). Dos 143 vídeos contrários ao “PL das Fake News” publicados no YouTube no último mês, analisados pelo Radar Aos Fatos, 140 fazem referência a comunicados das plataformas digitais. E mais: tratando-se apenas do comunicado do YouTube, influencers de canais de música, viagens e outros se posicionaram contra o projeto de lei em vídeos produzidos que acumularam 1,16 milhão de visualizações, segundo Aos Fatos. | Leia o texto na íntegra.

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