Categoria: De olho no mundo

Violência no Equador é reflexo de aprofundamento neoliberal, diz socióloga

Para entender as origens da onda de violência que assola o Equador, é preciso observar as diretrizes políticas e macroeconômicas tomadas por quem governou o país no passado recente. Elas revelam que o retorno ao neoliberalismo, em 2017, e seu aprofundamento desde então são a principal causa da capilaridade obtida pelo crime organizado, segundo avaliação da socióloga equatoriana Irene León. Desde que o ex-presidente Lenín Moreno (2017-2021) assumiu o poder, com uma plataforma neoliberal, o Equador está afetado por uma incursão do crime organizado, que encontrou vários nichos de atuação, num processo que contou inclusive com a participação de integrantes da elite política, explica a socióloga ao Brasil de Fato. | Continue lendo.

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Massacre na Palestina

[Via Jornalistas Livres/Instagram] Dezenas de jornalistas já foram mortos enquanto cobriam o massacre perpetrado por Israel na Palestina. É o número mais elevado dos últimos 30 anos, quando as estatísticas começaram a ser feitas. A maioria esmagadora dos profissionais assassinados no conflito eram palestinos. Muitos já haviam perdido suas famílias sob escombros e explosões e seguiam trabalhando heroicamente para cumprir a missão de mostrar ao mundo o genocídio de milhares de crianças e civis desarmados que vivem no território palestino sob ataque incessante do Estado de Israel, desde o dia 07 de outubro de 2023.

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Editora Tabla libera acesso gratuito ao e-book ‘Dez mitos sobre Israel’

[Redação Ópera Mundi] Os ataques do Exército de Israel contra a Faixa de Gaza continuam de forma incessante após a ofensiva lançada pelo movimento islâmico palestino Hamas contra territórios que pertenciam à Palestina, mas que foram ocupados por colonos israelenses nos últimos anos. (…) Com isso, a Editora Tabla, que tem como foco a publicação de livros referentes às “culturas do Oriente Médio e do Norte da África e seus ecos mundo afora”, liberou acesso gratuito ao e-book Dez mitos sobre Israel, do historiador israelense Ilan Pappe. (…) A obra do historiador explora os “dez mitos” que são “repetidos interminavelmente na mídia e aceitos sem questionamento pela maioria dos governos do mundo” sobre o status quo de Israel. | Saiba como fazer o download.

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Apoie a cobertura independente das eleições na Argentina e no Equador

A Comunicasul lançou uma campanha colaborativa para financiar o trabalho de cobertura independente da mídia nas eleições da Argentina e do Equador. O objetivo é fornecer uma visão precisa e imparcial do processo eleitoral, ajudando a promover a democracia e a responsabilidade governamental. Esse tipo de cobertura é fundamental! Faça uma doação e apoie a liberdade de imprensa e a disseminação de informações precisas e importantes para o público em geral. A ComunicaSul existe desde 2012. Até 2022, o grupo contabilizou nove países visitados – alguns por mais de uma ocasião – pelo time de comunicadores: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Honduras, Paraguai e Venezuela. Acesse e apoie! 

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Por que Israel não pode vencer

[Por Chris Hedges, no ScheerPost | Tradução: Antonio Martins] As mortes indiscriminadas de israelenses, perpretadas pelo Hamas e outras organizações de resistência palestinas, o sequestro de civis, a chuva de foguetes sobre Israel, os ataques de drones em diversos alvos, desde tanques até ninhos de metralhadoras automatizadas, são a linguagem familiar do ocupante israelense. Israel tem usado essa fala ensanguentada com aos palestinos desde que as milícias sionistas tomaram mais de 78% da Palestina histórica, destruíram cerca de 530 aldeias e cidades e mataram cerca de 15 mil, em mais de 70 massacres, entre 1947 e 49. Cerca de 750 mil palestinos foram etnicamente expulsos para criar o estado de Israel em 1948. | Leia o artigo completo.

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Há 50 anos, um golpe contra o terceiro mundo

[Monyse Ravena – Brasil de Fato – Setembro-2023] (…) Em 11 de setembro de 1973, na capital chilena, Salvador Allende era deposto por um violento golpe que pôs fim ao governo do Unidade Popular e tirou sua vida. Allende foi assassinado e os militares deram início a uma ditadura de 17 anos. Os 50 anos do golpe foram marcados por manifestações de repúdio ao autoritarismo que fez morada tantas vezes no continente e também pela homenagem às vítimas. O ministro Flávio Dino foi até o Chile para os atos e anunciou a construção de um Museu da Memória e Direitos Humanos no Brasil, inspirado no museu chileno que guarda a tão importante memória dos perseguidos e das vítimas da violência do Estado do período ditatorial. Mesmo no país vizinho há muito o que se fazer em termos de memória, verdade e justiça, mas as políticas já implementadas lá podem ser inspiração para o Brasil. | Continue lendo.

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Política e jornalismo no Paraguai

[De Fund. Rosa Luxemburgo] O Paraguai, um país desprezado pelo jornalismo internacional, realizou eleições gerais no fim de abril, após uma campanha marcada por desinformação e pouco debate sobre igualdade de gênero e Direitos Humanos.  Como resultado, o Partido Colorado permanecerá no poder, desta vez com maioria parlamentar própria, graças a uma oposição dividida. Duas feministas chegaram ao Congresso e representarão a esquerda, agora sem a liderança do ex-presidente Fernando Lugo.  Esperanza Martínez, ex-ministra da Saúde do governo de Fernando Lugo eleita agora senadora, se torna hoje a principal figura da esquerda no Paraguai. Na Câmara dos Deputados, Johanna Ortega foi a política de esquerda mais votada.  O artigo “As mulheres são o futuro da esquerda no Paraguai”, de Jazmín Acuña e  Carol Thiede, conta essa história e está disponível em nosso site. | Acesse e leia.

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França reestatiza a Électricité de France, a sua empresa de energia elétrica

Até o final de setembro, a Electricité de France (EDF), a Eletrobras dos franceses, que já é estatal, será uma empresa 100% pública. Foi o que anunciou no dia 6 de junho a primeira-ministra Élisabeth Borne em seu discurso ao Parlamento. Atualmente, o governo francês detém 84% de seu capital, sendo que 1% pertence aos funcionários e 15% é comercializado na Bolsa de Valores. Para fazê-lo, o governo francês irá desembolsar 9,7 bilhões de euros em uma Oferta Pública de Compra Simplificada para adquirir os 16% restantes do capital, já havia informado anteriormente o Ministério da Economia. Borne justificou a medida, afirmando que este é o caminho “para ganhar a batalha da energia e da produção”. Aqui, no entanto, vemos o contrário ocorrer: nos últimos anos, o Estado brasileiro entregou o controle de suas empresas e setores estratégicos à iniciativa privada, ao “mercado”, como acontece com a Eletrobras. Para reverter essa situação, o governo do presidente Lula está travando uma dura batalha para fazer valer os direitos da União, que tem 43% das ações, mas apenas 10% delas com direito a voto nas decisões da empresa. Lula nem sequer pôde trocar o representante do governo no conselho da Eletrobras, órgão que determina as diretrizes da empresa. | Leia matéria na íntegra.

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A guerra na Ucrânia e o governo Byden

[ Por Sebastião Velasco e Cruz – 07/06/2023] Tudo se deu sob o mais rigoroso sigilo. Na noite de sábado, depois de uma visita ao Museu Nacional de História Americana, o casal jantou em um restaurante discreto, conhecido pela excelência de sua cozinha italiana. Na manhã seguinte, a Casa Branca avisou à imprensa que o presidente permaneceria retirado e não seria mais visto naquele dia. Neste momento, porém, ele já atravessava o Atlântico a bordo do avião da Força Aérea que tomara furtivamente durante a madrugada, na companhia de três assessores, um repórter e um fotógrafo, além de alguns poucos agentes secretos, devidamente armados e compreensivelmente tensos. | Continue lendo.

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A suja história da eugenia: Estados Unidos

[Do blog Pílulas diárias (10/5/2023), por Sergio Domingues] Continuamos destacando algumas das terríveis consequências da eugenia, descritas no livro “Labirintos do Fascismo”, de João Bernardo. Os casos abaixo ocorreram nos Estados Unidos.

Em 1896, em Connecticut, a legislação local proíbe o casamento de deficientes mentais, alcoólicos, pessoas com doenças venéreas e dos considerados anormais, caso a noiva estivesse em idade de procriar.

Em 1907, uma lei de Indiana permitia a esterilização sexual forçada dos deficientes mentais, presos e residentes em abrigos para indigentes. Dois anos depois, o estado de Washington adotou medidas de esterilização compulsiva para criminosos reincidentes e estupradores. O mesmo fez a Califórnia em relação a criminosos e crianças com deficiências mentais. Nevada seguiu o exemplo e autorizou a esterilização de criminosos reincidentes, e Iowa de criminosos, deficientes mentais, bêbados, drogados, epilépticos e dos pervertidos moral ou sexualmente. Nova Jersey promulgou legislação idêntica em 1911, assim como Nova Iorque, no ano seguinte.

Finalmente, em 1927, a Suprema Corte admitiu a esterilização sexual dos criminosos e dos deficientes mentais. Desse modo, de 1907 à década de 1960, cerca de 70 mil pessoas teriam sido esterilizadas sexualmente contra sua vontade. A grande maioria delas, mulheres.

A eugenia encontrou toda essa aceitação em terras americanas porque a doutrina que justificou a fundação dos Estados Unidos era o “Destino Manifesto”, segundo a qual os brancos daquele país formavam o povo eleito por Deus para civilizar o mundo. De modo que expandir territorialmente os Estados Unidos era “realizar a Providência Divina”.

Tudo isso muito antes de Hitler com sua defesa da criação de um “espaço vital” para os arianos, às custas do massacre de “povos inferiores”.

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