Categoria: Pérolas

Por Ladislau Dowbor

“Duas diretrizes principais estruturam o sistema de gestão empresarial: maximização e competição. A maximização está centrada nos resultados financeiros e, para obter resultados, você deve superar os demais. Pode-se alegar adesão aos ESG, mas o verdadeiro jogo é sobre maximização e guerra econômica, quaisquer que sejam os custos. O que precisamos é de outro paradigma, baseado no crescimento equilibrado e na colaboração. A gestão precisa ser fundamentada em valores.”

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Por Marcelo Miranda

“Hoje vivemos a ditadura das grandes plataformas digitais, as Big Techs (Facebook, Google, You Tube, Amazon, Microsoft, Apple, Twitter ou X, Telegram). Mesmo sem, necessariamente, promoverem a ditadura tradicional, as plataformas reforçam a ditadura do discurso, do conteúdo. Decidem quem fala, o que é disponibilizado nas grandes redes.” (Instituto Telecom)

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Por Silvio Almeida

Os assassinos, esses facínoras, esses canalhas que foram presos ontem, eles subestimaram a força do povo brasileiro e é por isso que nós estamos aqui hoje. Eles acharam que estavam matando mais uma mulher negra, mais uma trabalhadora, mais uma vereadora. E geralmente o Estado brasileiro não dá conta de pessoas que morrem e têm essas características. Só que eles erraram redondamente e se enganaram. Eles subestimaram a nossa força e a nossa capacidade de organização. Olha o que eles fizeram: eles nos deram a oportunidade de discutir um novo projeto para o Estado brasileiro e para a sociedade brasileira. Nós precisamos pensar uma política de segurança pública que enfrente com firmeza esses criminosos que fizeram o que fizeram com Marielle. Nós precisamos enfrentar com firmeza os milicianos, os grileiros de terra. Só que essa política de segurança pública vai nos exigir ter controle do território brasileiro. E isso significa o seguinte: fazer reforma agrária, reforma urbana, demarcação de terra indígena e titulação de terra quilombola. E tomar controle do território significa levar cidadania e política pública exatamente para que as milícias não o façam. Marielle Franco agora virou um símbolo nacional. Virou uma prova da nossa força e da nossa capacidade de nos reorganizar e resistir às barbáries que esse país nos perpetra. Eles pensaram que estavam retirando Marielle da vida, retirando Anderson da vida, e sabe o que eles fizeram? Eles fizeram tudo que não querem fazer quando se trata de gente como nós. Eles nos colocaram na história. Viva Marielle Franco! Viva Anderson Gomes! [Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, em pronunciamento no plenário da Câmara dos Deputados durante homenagem à Marielle e Anderson no dia 27.3.24]

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Por Patativa do Assaré

“(…) Eu vendo meu burro / Meu jegue e o cavalo / Nós vamo’ a São Paulo / Viver ou morrer / Nós vamo’ a São Paulo / Que a coisa ‘tá feia / Por terras alheias / Nós vamo’ vagar / Se o nosso destino / Não for tão mesquinho / Daí pro mesmo cantinho/ Nós torna a voltar (…)” – (Trecho de “Triste Partida”, de Patativa do Assaré, publicado na tese de doutoramento de Luisa Souto, 2022)

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Por Jorge Amado

“As Memórias de Gregório Bezerra são desses livros indispensáveis para a compreensão da história contemporânea do Brasil: seu autor é um dos construtores dessa história e escreveu depoimento de inegável importância. Não é possível entender o Brasil dos nossos dias sem ter lido os volumes do líder pernambucano.”

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Por Claudia Santiago

“Eu o vi de longe duas vezes: no Recife, quando chegou do exílio; e num comício em Vitória, no Espírito Santo. Devorei os dois volumes do seu livro “Memórias”. Em 1982, Márcio Moreira Alves disse que tinha um presente para mim. Levou-me à casa de Modesto da Silveira e me apresentou a Gregório Bezerra, com quem conversei sobre dúvidas de juventude naqueles anos de rachas partidários. Confesso: o que sentia por ele era algo meio religioso. Num dia de outubro de 1983, morando em Petrópolis, na região serrana do Rio, recebi a visita de um camarada que, muito tristemente, me comunicou: Gregório morreu. Eu chorei.” | Continue lendo.

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Por Amar Bendjama

“O silêncio não é uma opção viável. Agora é a hora da ação e a hora da verdade.” [Amar Bendjama, o embaixador da Argélia na ONU, em 20.02.2024, pouco antes de a embaixadora dos EUA na ONU vetar a resolução da Argélia que pedia um cessar-fogo em Gaza]

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Por Silvia Federici

Alguém escreveu, e penso que está correto, que a Palestina hoje é o mundo. No sentido de que, numa visão macro, o capitalismo está se expandindo e expulsando as pessoas de suas terras e empurrando-as para campos de refugiados ou para a imigração. Por causa desta tomada de posse de terras – particularmente por empresas extrativistas e pelo agronegócio – e também por uma constante erosão do investimento nas pessoas, são as mulheres que pagam o preço mais elevado. Elas precisam compensar com trabalho e sacrifícios extras pelos recursos que estão diminuindo. [Em O Globo – 11/12/2023]

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Por Emicida

Como se não bastasse o estado brasileiro assassinar uma criança de 13 anos. A sociedade brasileira, obriga uma mãe que está atravessando a maior dor que uma mãe pode enfrentar, a interromper seu luto para defender a honra do filho. Dizer em vão, para uma horda de carniceiros, sensacionalistas e todo tipo de desgraçado que a realidade pode produzir, que seu filho era inocente. Não basta matar uma vez, tem que humilhar covardemente os que sobrevivem. Se alimentar de suas lágrimas até que não sobre absolutamente nada além do vazio. Não é um país, nunca esteve no plano ser um país, é uma máquina de moer pobre. [Twitter: @emicida]

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Por Lucas Yan Antunes Santos

“A rua é um palco grande para quem quiser trabalhar, trabalhar… Emprego não tem, mas trabalho tem… Mas o problema é que quando eu vou trabalhar, eu tenho uma barreira na rua… a Guarda Municipal… que entra pra pegar minhas mercadorias… Aqui eu fico vulnerável, os caras [da Guarda Municipal que me agrediram] foram trocados de lugar. Eu nem sei quem foram os caras, amanhã ou depois pode acontecer uma covardia comigo. Até hoje estou tentando saber quem matou Marielle e eu não sei! Aí, vai saber, eu? Que não sou ninguém? Amanhã ou depois [vai escutar]: ‘sumiu fulano’!”

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