“Não deve haver surpresa no projeto de reprodução dos programas globais por rádios alternativas ligadas ao Viva Rio. Ora, está ong tem, em seu comando, participação direta dos donos da maior rede de comunicação do Brasil, obedecendo a seus princípios e interesses, principalmente políticos. Na maioria das vezes, os projetos de ongs como esta tem a simples função ideológica de privatizar o público, contribuindo para a difamação do papel do Estado e corroborando para a substituição das políticas públicas de direito coletivo pela focalização de políticas “sociais” de interesse privado. É mais uma forma de assalto à riqueza social constituída com o fundo dos trabalhadores pelos grupos empresariais. E tem gente que ainda acredita na esparrela das ongs.

Sobre a relação Ong e Imprensa, sugiro a leitura do artigo: Demissões nas redações, Os carrascos “voluntários” da mídia 

Jornalista e pesquisador do Coletivo de Políticas Educacionais da UFF 

Marcos Marques de Oliveira