Quem não viu no cinema tem agora a chance de assistir ao filme mais recente do diretor grego Costa Gavras. Ele é conhecido por filmes que tratam das ditaduras e dos movimentos de resistência no continente latino-americano. Alguns exemplos são o Estado de Sítio, sobre os tupamaros no Uruguai, e Desaparecido: um grande mistério, sobre a ditadura de Pinochet no Chile. Também dirigiu O Corte, que apresenta um retrato ácido do desespero frente ao desemprego e a falta de oportunidades que reinam no sistema neoliberal. Em O Capital, ele dá continuidade à reflexão sobre o mundo contemporâneo: suas desigualdades, seus valores e o poder do dinheiro. “Vamos continuar roubando os pobres para dar aos ricos” é a frase-chave do filme.