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“Concluo recordando que, no Brasil atual, outra maneira fácil de manter clara a distinção é a seguinte: quem é de esquerda luta para manter a soberania nacional e é socialista; quem é de direita, é entreguista e capitalista. Quem, na sua visão do social, coloca a ênfase na justiça, é de esquerda. Quem a coloca na eficácia e no lucro, é de direita”. É assim que termina o texto “Esquerda e direita”, assinado por Ariano Suassuna. O escritor, conhecido por unir a cultura erudita à popular e valorizar a produção cultural do Nordeste, nos deixou recentemente. São de sua autoria obras como “Auto da Compadecida” e “Pedra do Reino”. No mesmo mês, também perdemos João Ubaldo Ribeiro, autor de Viva o povo brasileiro; e Rubem Alves, nome ligado à Teologia da Libertação e a reflexões importantes no campo da pedagogia. São escritores que se vão, mas permanecem imortais em seus textos.