[Por Cid Benjamin] O Globo noticia hoje (9/10/2015), em sua página 13, a prisão de um jovem de classe média alta, morador de Ipanema. que integrava uma rede internacional que vende drogas sintéticas na Holanda e na Zona Sul do Rio. O rapaz tem ligações com traficantes do Complexo do Alemão.

Além de grande quantidade de drogas sintéticas, foram apreendidos em seu apartamento haxixe paquistanês e sementes para plantio, além de metanfetamina e skank (uma espécie mais forte de maconha).

O jovem não trabalha, mas, segundo a matéria, “leva uma vida de festas, tem muito dinheiro e carro de luxo”.

Até aí, tudo bem.

Interessante é que a extensa matéria só se refere a ele como “rapaz” ou como “jovem”. A palavra “traficante” só é usada quando se refere aos contatos no Alemão.

Como se vê, pobre é “traficante”. Rico, mesmo que viva do tráfico de drogas, é sempre “rapaz” ou “jovem”.

Ficamos combinados assim.