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[Por Sheila Jacob] “Da Copa eu abro mão; eu quero moradia, saúde e educação” cantavam os cerca de 500 manifestantes que estiveram no bairro do Jardim Botânico no último sábado (29/6) para protestar contra a ameaça de despejo de mais de 500 famílias da comunidade do Horto. Acusados de “invasores”, muitos moradores foram às ruas para lembrar que são filhos, netos e bisnetos de trabalhadores que ajudaram a construir o parque e, portanto, têm o direito a continuar no local.  “Nesse momento em que a população está indo às ruas para fazer as suas reivindicações, estamos aqui para defender nosso direito à moradia e à cidade”, explicou Emília Maria de Souza, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Horto (Amahor). Segundo ela, este é o primeiro de vários atos que irão ocorrer no Rio, pois as favelas ameaçadas de remoção precisam chamar atenção dos governos sobre o direito de o trabalhador residir em áreas nobres que estão sendo entregues à especulação imobiliária.

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