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[Por Luisa Santiago] No último domingo, dia 2/10, os colombianos foram às urnas para opinar no plebiscito para consulta nacional sobre o processo de paz em negociação na Colômbia.  O processo buscava ratificar o acordo de paz assinado entre o governo colombiano e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), mas a votação não teve o resultado esperado. O Não ganhou com uma pequena vantagem. A Marcha Patriótica, movimento social e político da Colômbia, ressaltou a importância de seguir no caminho da paz. A ONG de direitos humanos Anistia Internacional também lamentou o resultado do referendo, considerando-o como uma “oportunidade perdida” para a paz na Colômbia.

Daqui do Brasil, o jornalista Igor Fuser declarou: “A derrota do “sim” (à paz) na Colômbia é a maior tragédia latino-americana em décadas”.

Já o cientista político Reginaldo Moraes alerta para a possibilidade de uma onda de violência se seguir à recusa do acordo. Ele lembra que não seria a primeira vez que isso aconteceria na Colômbia. Ao assinar o acordo de paz, as FARC se expuseram e até revelaram suas identidades. Agora, com a negativa, há o risco de se tornarem alvo de outros grupos armados.