“Este filme (Eu, Daniel Blake) é uma espécie de reação minha ao desespero que eu vejo na multidão de desempregados que sofre para manter sua dignidade. O tempo me mostrou que alimentar o desespero é uma prática de dominação. Eu me oponho a ela. Existem alternativas possíveis e a solidariedade é uma delas. Está é uma história de mãos dadas. Mas não é possível que eu fale disso de maneira redentora, sem flagrar as dificuldades, pois seria mascarar os dilemas. Não espero redenção, espero resistência”. [Entrevista para a revista da BLOOKS LIVRARIA]