[Por Rosângela Ribeiro Gil] A notícia “Ignorados pela mídia local, manifestantes turcos se voltam para o Facebook e Twitter” está em “The Daily Dot”, jornal feito totalmente online e, como se definem, são uma plataforma que pretende dar voz às comunidades da web. “Acreditamos que a Internet é feita para nos conectar, e não nos isolar”, é o que lemos na sua apresentação. A equipe é composta por cargos tradicionais dos meios jornalísticos mais antigos, como editor-chefe, editor-assistente, redatores, colunistas, ilustradores, mas também escritores contribuintes de todas as partes do planeta. E estão à procura de novos integrantes, como anunciam no item “Jobs”.

Na informação que nos chamou a atenção, neste caso, assinada por Joe Kloc, mostra-se que enquanto milhares de manifestantes enfrentam a repressão da polícia turca desde o dia 27 de maio, a filial turca estatal da CNN, CNN-Turk, exibe um documentário sobre pinguins. Porém, nas ruas, a cena é outra, como escreve Kloc, relatando a pichação de um manifestante, num prédio em Istambul, “Devrim televizyonlardan yayımlanmayacak”. Ele traduz: “A revolução não será televisionada.” Uma alusão ao golpe na Venezuela, em abril de 2002 (vídeo).

Para mostrar ao mundo o que acontece no país, turcos têm publicado vídeos retratando a ação policial nas redes sociais, como Twitter e YouTube. Um dos vídeos alcançou mais de 130 mil compartilhamentos no Facebook (assista).

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Leia também no The Daily Dot notícia sobre a interrupção de entrevista de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, pela Al Jazeera, no dia 30 de maio, no YouTube, em razão de reivindicação de direitos autorais pela NBC Universal.