O caso Amarildo sofreu mais uma reviravolta nessa semana. Dois ex-moradores da Rocinha, testemunhas do caso, afirmaram ter sido pressionados pelo major Edson Santos para falar que o ajudante de pedreiro havia desaparecido por causa do tráfico. Santos é ex-comandante da UPP na comunidade. Agora, a Divisão de Homicídio (DH) parte para a quebra do sigilo telefônico de policiais suspeitos de participação no caso. Essa triste história parece não ter fim. O caso ganhou repercussão internacional graças à campanha que vem questionando “Cadê o Amarildo?”. Para Sento-Sé, do Laboratório de Análise da Violência da UERJ, o sumiço de Amarildo foi um golpe muito duro na política de pacificação do governo Sérgio Cabral, até então questionada apenas por defensores de direitos humanos e moradores de favelas que já sofriam violência com a presença cotidiana da polícia. Na matéria, assinada por Júlia Dias Carneiro, é feita uma reconstituição do caso a partir do drama vivido por Elizabeth Gomes da Silva, companheira de Amarildo  e mãe de seus filhos. | Leia a matéria completa.