Autor: Eric de Almeida

Governo de Israel anunciou que banirá Al Jazeera do país

O ministro das Comunicações de Israel, Ayoob Kara, anunciou que pretende revogar as credenciais dos jornalistas da Al Jazeera no país e fechar os escritórios da emissora de TV em Jerusalém. A Al Jazeera foi proibida de participar da coletiva de imprensa em que foi feita a declaração, no domingo, 6 de agosto, em Jerusalém. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu já vinha ameaçando a Al Jazeera e, em julho, alegou que a rede estaria incitando a violência no país. Não foi anunciado um prazo para a revogação das credenciais dos profissionais e para o encerramento das atividades do escritório da rede. O governo pretende, ainda, interromper as transmissões via satélite e cabo no país. A emissora do Catar já foi banida na Arábia Saudita, no Bahrein, nos Emirados Árabes Unidos e no Egito, países que, em junho, acusaram a Al Jazeera de promover o extremismo. A Federação Internacional de Jornalistas condenou a atitude do governo de Israel e declarou que se opõe ao que chamou de caça às bruxas contra a mídia na região. Para o analista político da própria Al Jazeera, Marwan Bishara, a atitude é autoritária, demonstrando uma sinergia entre Israel e as ditaduras do mundo árabe. Segundo declarou ao site da rede, encerrar as atividades da emissora não vai diminuir a violência, que é causada pela repressão e pela ocupação militar na região e não pelas reportagens sobre a situação. | Com informações do Opera Mundi e da Al Jazeera. | Foto: Agência EFE

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Cais do Valongo, símbolo de um crime contra a humanidade

[Por Roberta Jansen | Deutsche Welle | Rio de Janeiro – 13/07/2017 – 13h03] Diferentemente de outros 20 sítios no Brasil igualmente reconhecidos pela ONU, as pedras pisadas do cais por mulheres e homens trazidos à força da África em navios negreiros foram eleitas não apenas por seu valor arqueológico, arquitetônico ou mesmo histórico, mas, principalmente, por formarem um local considerado de “memória sensível” – mesmo caso, por exemplo, do campo de extermínio nazista de Auschwitz. Um lugar, portanto, de sofrimento, símbolo de um crime contra a humanidade.

“O Valongo é o mais importante, o mais significativo sítio de memória da diáspora africana na América. É o único vestígio material que temos do desembarque de africanos escravizados por aqui”, afirma o antropólogo Milton Guran, coordenador do grupo de trabalho que elaborou o dossiê da candidatura do cais à Patrimônio Mundial da Humanidade.

Único sítio ligado à escravidão no Brasil

Não se trata de um ponto de desembarque qualquer: dos 4 milhões de africanos escravizados que vieram para o Brasil em 300 anos de tráfico, 2,4 milhões entraram no país pelo Rio de Janeiro, 1 milhão deles pelo Valongo, entre 1774 e 1831— muito mais gente do que os Estados Unidos receberam (cerca de 400 mil) em toda a sua história de tráfico. | Leia o artigo completo

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Rio recebe filme e exposição “Arpilleras – Bordando a Resistência”

Começa no dia 24 de agosto, no Centro Cultural do Cinema Odeon, no Rio de Janeiro, a exposição “Arpilleras – Bordando a Resistência”. A mostra vai reunir peças feitas com a técnica de bordado de origem chilena que utiliza juta, retalhos e elementos tridimensionais. Durante a ditadura no Chile, mulheres usavam a costura como forma de transgressão e resistência, bordando peças com retalhos de roupas dos desaparecidos políticos e montando, com essas peças, uma narrativa sobre as violações de direitos no período autoritário. No Brasil, a técnica vem sendo usada por mulheres de comunidades atingidas por barragens que fazem esse registro artesanal e artístico das violações e injustiças sofridas nos territórios onde são construídas barragens. Também faz parte da programação o lançamento, no dia 29, no Cine Odeon, do documentário “Arpilleras: atingidas por barragens bordando a resistência”.

O documentário conta a história de cinco mulheres brasileiras moradoras de comunidades atingidas por barragens de hidrelétricas, que afetaram e afetam milhares de pessoas no país, violando, sobretudo, os direitos das mulheres. A iniciativa é do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB). | Saiba mais sobre o filme e a exposição

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VOLKS E DITADURA. Cúmplices?

O filme “Cúmplices? A Volks e a ditadura militar brasileira” sobre a cooperação da empresa com a ditadura foi exibido na última quarta-feira, dia 9, às 18h, na Câmara Municipal de São Paulo. A produção é da TV pública alemã e dirigido por Stefanie Dodt e Thomas Aders. | Clique aqui e assista o filme.

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Por Eduardo Villas Bôas

“O uso de militares em atividades de segurança pública é desgastante, perigoso, inócuo” afirma o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, durante audiência pública no Senado.

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