“Atualidade do Pensamento de Gramsci”; “Aplicação das Mídias Digitais na Comunicação Social”; “Linguagem”; e “Transmissão ao Vivo” são algumas das oficinas que acontecem na tarde de sábado, 23 de novembro, durante o 19º Curso Anual de Comunicação do NPC. Cada cursista poderá escolher duas oficinas para participar. O encontro, que reunirá jornalistas, militantes sociais e dirigentes sindicais acontece de 20 a 24 de novembro, no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro. O tema geral este ano é “Mídia e Poder no Brasil e no Mundo Hoje”. As inscrições custam R$ 670 (sem estadia) e R$ 1220 com estadia. Estudantes de comunicação têm desconto de 30% em inscrições sem estadia. Clique aqui e visite o site do curso.
19 a 26 de setembro de 2013
Notícias do NPC
Segundo ela, a ideia principal da agenda é estimular que as pessoas busquem mais informações sobre uma história que está aqui do nosso lado, mas que nós brasileiros, que muitas vezes esquecemos que somos latino-americanos, não vemos. Sheila lembra que a ideia também é “despertar ou fortalecer um sentimento de integração latino-americana”. A agenda é uma aula de resistência no campo teórico e na prática. Também mostra a resistência pela cultura, pela arte, música e cultura. Veja o que mais Sheila conta sobre a agenda!
Acabou de sair do forno a primeira monografia de curso de pós-graduação sobre o NPC. O título é “Núcleo Piratininga de Comunicação: uma experiência de contra-hegemonia na comunicação brasileira”. O trabalho foi escrito pelo jornalista Mário Camargo, sob orientação do professor Rozinaldo Miani, para o curso de especialização em Comunicação Popular e Comunitária da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ele foca sua análise no 15º Curso Anual do NPC e mostra como esta e outras atividades do NPC aprofundam questões em torno da necessidade da construção de uma comunicação dos trabalhadores para a disputa de ideias na sociedade. Leia o trabalho completo!
Mais de 50 estudantes, trabalhadores e militantes de diversos movimentos participaram do Curso de Comunicação Popular do Núcleo Piratininga de Comunicação, realizado de maio a setembro deste ano. Em sua 7ª edição, o curso se tornou uma inspiração para vários ex-alunos que se engajaram em projetos de comunicação popular e têm realizado diversas atividades de formação em comunicação em várias áreas de cidade. Para a coordenadora do NPC, Claudia Santiago, essa multiplicação é muito positiva, já que o Núcleo trabalha para ajudar a enriquecer e fortalecer a comunicação dos trabalhadores. Só assim será possível criar um mundo diferente desse onde estamos. “Nós queremos que todo mundo comunique sua visão de mundo, sua perspectiva e sua proposta de sociedade. Para nós, quanto mais gente estiver falando, melhor. Então, quanto mais cursos crescerem, melhor”, avalia. | Por Marina Schneider | Confira a matéria completa.
A Livraria Antonio Gramsci recebeu, na quarta-feira (18/9), o escritor português e editor do portal esquerda.net, Luis Leiria. Ele lançou o livro de contos “O inferno de outro mundo”, publicado pela Editora Sundermann. A coletânea reúne nove textos sobre vários temas, dentre eles a Revolução dos Cravos de Portugal, “a mais incrível experiência que vivi quando tinha 17 anos”, como contou o autor. A obra também traz contos do gênero fantástico, narrativas relacionadas ao período que o escritor viveu em São Paulo e um texto que reflete a sua paixão pelo jazz. Mais de 50 pessoas passaram pela livraria e participaram de um bate-papo com o Luis Leiria. O livro custa R$ 22. A Livraria Antonio Gramsci fica na Rua Alcindo Guanabara, 17, térreo, Cinelândia (rua da Câmara dos Vereadores), Rio de Janeiro. Informações: livraria@piratininga.org.br e (21) 2220-4623.
No dia 12/09 o NPC encerrou a série “Quintas Resistentes” com uma entrevista sobre a resistência operária à ditadura em São Paulo. O entrevistado foi o coordenador do Núcleo, Vito Giannotti, que trabalhou durante 25 anos como metalúrgico em quase 20 fábricas de São Paulo. “Os primeiros anos foram de muita repressão para apavorar a classe operária”, lembrou. Vito contou também que os comitês de fábrica clandestinos conseguiram organizar greves sem que os sindicatos soubessem. Ele falou, ainda, da dificuldade de se manter nos empregos devido à enorme perseguição patronal e sindical e recordou a atuação de vários companheiros, como Olavo Hansen, Santo Dias, Marcos Arruda, Carlúcio, entre outros. E, como comentou Cristina Braga, que acompanhou a entrevista pela internet, Vito termina com uma declaração de amor à luta pela superação da sociedade capitalista. Desde julho NPC recebeu, na Livraria Antonio Gramsci, dez convidados para falar sobre as diversas formas de luta e resistência no período da ditadura civil-militar brasileira. Todas as entrevistas estão disponíveis em nosso site. Assista!
Cerca de 60 professores da ACP-MS (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) participaram de uma aula de Novas Mídias e Educação promovida pelo jornalista do NPC, Arthur William. No mês passado, o coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação, Vito Giannotti, também participou do ciclo de formação do sindicato. Em outubro, é a vez da coordenadora do NPC, Claudia Santiago, contribuir para a luta dos professores do Mato Grosso do Sul.
Nos dias 25 e 26 de setembro, será realizado o 5º Encontro Nacional de Jornalistas da Fisenge e de Sindicatos de Engenheiros. O encontro tem o objetivo de consolidar uma política de comunicação integrada, compartilhar experiências dos profissionais e promover um espaço rico de formação. A jornalista Claudia Santiago, do NPC, estará na primeira mesa, sobre "Código de Ética dos Jornalistas, Direitos Humanos e Comunicação Sindical". Além deste tema, também será debatida a "Democratização da comunicação, imprensa sindical e alternativa"; e haverá ainda oficinas práticas de rádio, comunicação comunitária, vídeo e assessoria de imprensa.
Charge de Semana
Por Carlos Latuff
Artigos
Quem quer transformar a sociedade radicalmente precisa contar com a grande maioria explorada e oprimida. Só a ela interessa revolucionar tudo e se livrar dos exploradores e opressores. O problema é como convencer a grande maioria dos explorados e oprimidos de que essa mudança radical é possível. Afinal, as ideias dominantes em uma sociedade de classes são as ideias da classe dominante, como disseram Marx e Engels. O conservadorismo predomina. Não o pior tipo de conservadorismo, aquele que defende pena de morte, racismo etc. Mas a ideia de que a sociedade que temos é a única possível. Por isso, cada um deve tentar conservar o que tem. É o que Gramsci chamou de senso comum. Os revolucionários precisam conhecer este senso comum. Dialogar com ele para buscar maneiras de desmentir seus valores conformistas. Descobrir nele elementos contestadores capazes de justificar a necessidade de agir para mudar. Mas como conhecer o senso comum? Como saber o que vai na cabeça do povo? Uma das formas mais importantes é prestar atenção no que as pessoas comuns dizem. Não apenas no que fala a militância. | Por Sérgio Domingues | Continue lendo.
Há nove décadas, a radiodifusão começava no país. Desde lá, a tecnologia evoluiu e a cidadania avançou, mas a democracia continua longe da comunicação eletrônica de massa. O rádio nasceu comunitário. Pessoas ligadas à Academia Brasileira de Ciências, como Henrique Morize e Edgar Roquette-Pinto, reuniram-se para criar uma emissora com finalidades educativas e culturais. Após 90 anos, umas das lei que regula a comunicação só entende comunidade como território (de mil metros). Fica de fora a chamada “comunidade de interesses”, como os pioneiros da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro faziam. | Por Arthur William
Entrevistas
Aguardando votação em regime de urgência na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei — PL do Marco Civil da Internet possui dois pontos polêmicos, que “ainda geram discussão entre os parlamentares e os atores envolvidos no debate: (i) a neutralidade da rede; e (ii) a privacidade dos dados pessoais de brasileiros”, avalia Carlos Affonso Pereira de Souza, em entrevista concedida à IHU On-Linepor e-mail. Segundo ele, a preservação do princípio da neutralidade da rede “é fundamental para que se mantenha a natureza aberta da rede como conhecemos. Segundo esse princípio, não é dado às operadoras que fornecem o acesso à internet e trafegam os dados na rede discriminar esse tráfego com base em seu destino, origem ou conteúdo. No final das contas, a neutralidade da rede é uma proibição contra a discriminação dos dados que são trafegados de forma online”. | Por IHU Online | Confira a entrevista completa.
A Comunicação que queremos
Resultado de um projeto de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa, o Portal Comunitário é produzido por estudantes de jornalismo da instituição em parceria com dezenas de grupos, entre eles associações de moradores, movimentos sociais e sindicatos. As pautas são sugeridas e acompanhadas pelos parceiros do projeto, os movimentos populares de Ponta Grossa, que ajudam também na apuração das informações. O conteúdo é feito por alunos do curso de Jornalismo da universidade. A divulgação de atividades culturais divide espaço com reportagens especiais sobre os problemas da cidade e anúncios de vaga de empregos e cursos, mesclando informação e serviço. A ideia é não só relatar, mas também problematizar os assuntos públicos. A linha editorial adotada pretende “dar visibilidade à visão de mundo e aos posicionamentos das organizações populares, às suas propostas, ideias, reivindicações e denúncias, visando à construção de poderes contra-hegemônicos”, afirma a equipe. Conheça o projeto!
Radiografia da Comunicação Sindical
A Rede Brasil Atual foi criada em maio de 2009 como continuidade de um projeto que reunia a Revista do Brasil e o programa de rádio Jornal dos Trabalhadores. A RBA produz matérias sobre temas como política, economia, cultura, mundo do trabalho e assuntos internacionais. Tudo é feito a partir do olhar do trabalhador, servindo como contraponto à mídia comercial. “O objetivo é proporcionar uma visão diferenciada daquela encontrada na mídia comercial e o direito de fazer, portanto, um julgamento diferenciado dos fatos cotidianos”, explica o editor Paulo Donizetti. O projeto produz informações de interesse à classe trabalhadora e conta com o apoio de diversos sindicatos, principalmente o dos Metalúrgicos do ABC e o dos Bancários de São Paulo. 32 entidades já adquirem pacotes promocionais e disponibilizam para seus sócios a revista, diretamente enviada pelo correio ou entregue por distribuição militante. Essa é a principal fonte de receita do projeto, que está convocando outros sindicatos a contribuírem também com essa iniciativa. Além das assinaturas, os sindicatos podem também participar com sugestões de pauta para o portal, rádios, jornais impressos e programação da TVT. Para apoiar ou saber mais, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3295-2800 ou pelo e-mail claudia@revistadobrasil.net
De Olho Na Mídia
94% da população brasileira assiste a TV aberta, mas 43% não se identifica com o que vê nas telinhas. Outros 25% acham que são retratados negativamente. Em relação aos preconceitos, há uma percepção de que as mulheres são quase sempre (19%) ou às vezes (47%) tratadas com desrespeito, assim como ocorre com os nordestinos e a população negra. Esses são os resultados de uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo, analisados no programa “Ver TV”, pelos seguintes convidados: Gustavo Venturi, professor de Sociologia da USP, que orientou a pesquisa sobre a mídia brasileira; Rachel Moreno,psicóloga e coordenadora da ONG Observatório da Mulher; e Francisco da Fonseca, professor de Ciência Política da FGV de São Paulo. O programa é apresentado pelo professor Laurindo Leal Filho, e pode ser visto pela internet. Assista!
Democratização da Comunicação
Uma decisão da segunda turma do STF considerou insignificante a transmissão de radio sem autorização, o que ate então era tratado como crime. O Supremo Tribunal Federal acatou o pedido da Defensoria Pública da União (DPU) em favor de um comunicador comunitário do Amazonas. Ele foi denunciado pelo Ministério Público com base no Artigo 183 da Lei 9.472/97, que prevê pena de dois a quatro anos de prisão para quem desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação. O caso percorreu várias instâncias do Poder Judiciário até chegar ao Supremo. De acordo com a Segunda Turma, o acusado não deveria responder processo em função do princípio da insignificância, por meio do qual a Justiça não pode ser acionada em casos de menor gravidade, onde não há grande risco para a sociedade. A decisão abre precedente para novos julgamentos de radialistas populares.
Proposta de Pauta
O jornal “O Globo” publicou no domingo (15/9) uma matéria de três páginas sobre a fragilidade da saúde pública no Brasil, principalmente em áreas distantes das capitais do Estado. Os principais problemas são, segundo a reportagem, a falta de estrutura, a carência e o descaso de médicos e do poder público local. “No município de Amontada, a 149 quilômetros de Fortaleza, seis recém-nascidos já morreram este ano. Quem mora em Moitas, Aracatiara ou Nascente, localidades mais afastadas e ligadas ao município, sofre com falta de atenção básica e não recebe visitas de médicos ou agentes de saúde. Apesar de contar com 12 equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), nenhuma delas possuía médico”, relata a matéria. Outras denúncias envolvem os municípios de Santo Antônio de Posse (SP), onde as consultas com um médico no PSF só acontecem durante duas horas por dia; e Araci (BA), que possui apenas 12 médicos. Moradores de Marsilac, o bairro com menor renda média mensal da cidade de São Paulo, também reclamam do atendimento. Um dos postos de saúde do bairro ficou cerca de dois meses sem médico. Frente a um quadro tão precário, demonstrado pela realidade vivida em municípios das regiões Sudeste e Nordeste, a vinda de médicos estrangeiros ao Brasil representa um banho de esperança para quem sofre diariamente com essa situação. Não é à toa que o nome da matéria publicada pelo jornal O Globo é: “Os cubanos estão chegando”, a oração dos desassistidos. Leia a matéria completa feita por Marcelle Ribeiro, Letícia Lins, Janayde Gonçalves e Biaggio Talent, do jornal O Globo Online.
De Olho Na Vida
Paty do Alferes é uma cidade pacata da região Sul Fluminense, com cerca de 30 mil habitantes. No último final de semana, foi sacudida por um protesto de moradores que se revoltaram com a morte de uma motociclista que perdeu a direção enquanto fugia de uma perseguição de policiais na noite de sábado no bairro Arcozelo. Maria Lúcia Feijó, de 30 anos, caiu de sua moto ao passar por um quebra-molas. Inconformadas, cerca de 500 pessoas se revoltaram contra a PM, atiraram pedras e destruíram o Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO). O domingo foi marcado por novas manifestações. Notícias como essa mostram que alguma coisa tem mudado neste Brasil.
O caso Amarildo sofreu mais uma reviravolta nessa semana. Dois ex-moradores da Rocinha, testemunhas do caso, afirmaram ter sido pressionados pelo major Edson Santos para falar que o ajudante de pedreiro havia desaparecido por causa do tráfico. Santos é ex-comandante da UPP na comunidade. Agora, a Divisão de Homicídio (DH) parte para a quebra do sigilo telefônico de policiais suspeitos de participação no caso. Essa triste história parece não ter fim. O caso ganhou repercussão internacional graças à campanha que vem questionando “Cadê o Amarildo?”. Para Sento-Sé, do Laboratório de Análise da Violência da UERJ, o sumiço de Amarildo foi um golpe muito duro na política de pacificação do governo Sérgio Cabral, até então questionada apenas por defensores de direitos humanos e moradores de favelas que já sofriam violência com a presença cotidiana da polícia. Na matéria, assinada por Júlia Dias Carneiro, é feita uma reconstituição do caso a partir do drama vivido por Elizabeth Gomes da Silva, companheira de Amarildo e mãe de seus filhos. | Leia a matéria completa.
De olho no mundo
Jorge Mario Bergoglio, o papa argentino, tem sinalizado mudanças na atuação do Vaticano, em especial na América Latina. No dia 11 de setembro, quando se completaram os 40 anos do golpe de Estado no Chile, o papa Francisco recebeu o frei dominicano Gustavo Gutiérrez, nome de referência da Teologia da Libertação no continente. No mesmo dia, recebeu o socialista chileno José Miguel Inzulza, secretário-geral da OEA e correligionário de Allende. As informações são da revista semanal Carta Capital. “Quem não acredita em milagres deve deduzir que o papa concluiu que suas posições [conservadoras] como cardeal se tornaram insustentáveis caso deseje garantir um futuro à Igreja Católica”, termina o texto. | Leia a matéria completa.
Duas vizinhas da moradia “Corrala La Utopía” se acorrentaram em frente a uma sucursal do Ibercaja, em Sevilha, para exigir que o banco espanhol, proprietário do edifício, retire o pedido de despejo e chegue a um acordo de aluguel social com as famílias residentes no imóvel. O protesto conta com o apoio de centenas de pessoas que permanecem concentradas no local. Em junho último, como informa o site Diagonal Periódico de Andalucía, quando se completou mais de um ano de existência da Corrala, se anunciou que o banco havia desistido do despejo forçado e judicial dos moradores. O acordo foi obtido depois de um intenso calendário de lutas, que incluiu um acampamento em frente à sede central do Ibercaja em Zaragoza. Todavia, o banco espanhol rompeu o acordo e voltou a pedir o despejo dos moradores. Os moradores da Corrala Utopía destacam que não aceitarão mais mentiras ou enrolações e seguirão na luta por moradias dignas. Veja um vídeo sobre a ação.
NPC Informa
Neste sábado, 21 de setembro, será realizado o Seminário de Movimentos Sociais na América Latina, promovido pela APP-Sindicato NS de Foz do Iguaçu. O objetivo é incentivar a discussão e reflexão sobre as diversas mobilizações na nossa região. A programação conta com duas mesas: “Uma análise das manifestações de 2013 na perspectiva da classe trabalhadora” e “Movimentos sociais na América Latina: as bandeiras dos movimentos sociais na educação”. Participam dos debates os professores Fausto Arruda (A Nova Democracia), Márcia Farher (APP Sindicato e CSP Conlutas), Marcelo Gomes (Unidade Classista) e Mauro Iasi (Adufrj e PCB).
Funcionários do “Diário do Pará” e do Diário Online fizeram paralisação e protesto nesta sexta-feira, 20/09, reivindicando aumento salarial, plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e melhores condições de trabalho. O atual salário de fotógrafos e repórteres é de R$ 1.000. Com o apoio do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) eles pedem abertura de negociação com o Grupo Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA), que é ligado à família Barbalho e controla os veículos. Em carta aberta, os funcionários afirmam que estão em campanha “por melhores condições de trabalho, remuneração, pelo fim da superexploração da nossa mão de obra, da intimidação e assédio moral que enfrentamos diariamente”. Desde abril, o Sinjor-PA tenta diálogo, sem sucesso, com a direção do RBA, que se recusa a negociar. | Leia a Carta Aberta dos jornalistas.
Memória
Agostinho Neto é uma das grandes personalidades de esquerda do século 20. Médico angolano, foi um dos principais nomes e incentivadores dos movimentos de independência das colônias africanas. Chegou a ser preso pela PIDE, a polícia política do regime salazarista de Portugal, e assumiu a direção do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Assumiu a presidência de seu país logo após a independência, em 1975, e chegou a receber o Prêmio Lenin da Paz. Além de ter se dedicado às lutas por libertação, também investiu na produção literária, principalmente poemas que até hoje servem de inspiração para os escritores de seu país. Saiba mais sobre sua vida e obra e leia, a seguir, um trecho de seu “Poema para todos”.
Fotos
O presidente do Equador, Rafael Correa, esteve na província de Sucumbíos, na Amazônia, onde a petrolífera norte-americana Chevron deixou piscinas de petróleo e outras substâncias tóxicas após operação autorizada pelo governo militar entre 1964 e1992. A empresa foi condenada a pagar US$ 19 bilhões em indenizações pela catástrofe ambiental, mas ainda não pagou. As informações são da Rede Brasil Atual.
Dicas
No dia 19 de setembro completaram-se 92 anos do nascimento de Paulo Freire. Este grande educador brasileiro nos deixou lições inesquecíveis no campo da EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA. Entendia a educação como um caminho importante para a transformação do mundo, valorizava sempre a autonomia e liberdade dos educandos e criticava uma educação voltada à reprodução do conhecimento. "Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda", acreditava. Para divulgar seu pensamento, o Instituto Paulo Freire disponibiliza, na internet, várias de suas obras. Para conferir, clique aqui.
O filme “Conflito” registra uma greve de 400 trabalhadores de uma usina do agronegócio canavieiro no interior do estado de São Paulo. A paralisação ocorreu no final da safra de 2011 e durou sete dias. A mediação entre os cortadores e usineiros foi feita por dirigentes sindicais e procuradores do trabalho. Para contar essa história, foram feitas imagens e entrevistas no dia da Assembleia dos trabalhadores. Também compõem o vídeo imagens captadas em celulares pelos grevistas, que filmaram todos os dias da mobilização. O que os trabalhadores denunciavam? Como compreender essa mobilização? Quais foram as suas conquistas? Essas são algumas questões retratadas nesse belo documentário. O diretor do filme, Beto Novaes, dará uma oficina no 19º Curso Anual do NPC sobre Cinema e Saúde do Trabalhador. Assista!
Pérolas
"Não sou uma literata 'de cátedra', não conheço com profundidade as nuanças da língua portuguesa. O que conheço da nobre língua vem dos estudos escolares e do hábito prazeroso de ler. Sou uma literata por necessidade. Tenho uma mente formada pela língua portuguesa e pela língua yorubá. Sou bisneta do povo lusitano e do povo africano. Não sou branca, não sou negra. Sou marrom. Carrego em mim todas as cores. Sou brasileira. Sou baiana. A sabedoria ancestral do povo africano, que a mim foi transmitida pelos ‘meus mais velhos’ de maneira oral, não pode ser perdida, precisa ser registrada. Não me canso de repetir: o que não se registra o tempo leva. É por isso e para isso que escrevo. Compromisso continua sendo a palavra de ordem."
"Ao insistir em chamar favela por algum apelido, a sociedade busca um jeito de evitar o constrangimento gerado pela pobreza crônica e revela sua pouca vontade de transformar a situação de tantas e tantas pessoas. Com o uso de palavras mais bonitas, tenta chutar a favela para bem longe".
“Impossível imaginar uma democratização efetiva da vida social, com livre circulação de informações e pluralismo, diante do desmedido poder dos impérios midiáticos. São urgentes mecanismos legais para coibir a concentração e a oligopolização, além de permitir lisura e transparência aos mecanismos de concessão, regulação e fiscalização das licenças de rádio e televisão. Há exemplos inspiradores na América Latina: as novas leis de comunicação da Argentina e do Equador, que resultaram de processos participativos de discussão e elaboração e são reconhecidas por organismos internacionais como marcos regulatórios avançados”. - *Trecho retirado do artigo “Por que a concentração monopólica da mídia é a negação do pluralismo”. Dênis de Moraes é autor dos livros “Mídia, Poder e Contrapoder” e “Vozes Abertas da América Latina”, à venda na Livraria Antonio Gramsci.
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NPC - Núcleo Piratininga de Comunicação
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Equipe Coordenação: Vito Giannotti Edição: Claudia Santiago (MTB 14.915) Redação: Arthur William, Marina Schneider e Sheila Jacob. Colaboraram nesta edição: Rosângela Ribeiro Gil e Sérgio Domingues
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