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02 de setembro de 2015
Notícias do NPC
Na semana passada concluímos duas cartilhas voltadas principalmente a professores de Brasília. “Racismo e discriminação no Brasil” é o nome do material encomendado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Já a outra cartilha foi solicitada pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). O objetivo é divulgar e sensibilizar para a importância das Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tornam obrigatório o ensino da história e da cultura afrobrasileira e indígena nas escolas da educação básica. O material também divulga a lei do Estatuto Racial, o Plano Nacional de Educação (PNE) e contém um capítulo repleto de dicas de livros, filmes, documentários e músicas que podem ser usados pelos docentes ao tratar dessas questões em sala de aula. Na sexta-feira, 30 de agosto, a coordenadora do NPC, Claudia Santiago Giannotti foi a Brasília para participar do lançamento do material durante o Congresso do SINPRO-DF. Na ocasião, houve uma homenagem ao nosso coordenador, Vito Giannotti. A produção de cartilhas, a partir da encomenda de diversas entidades do país inteiro, é um dos principais trabalhos realizados pelo NPC. Sindicatos e outras entidades que tiverem interesse podem entrar em contato conosco pelo e-mail npiratininga@piratininga.org.br, com cópia para npc.sheila@gmail.com. Saiba mais!
No dia 16 de agosto voltamos às transmissões do programa Quintas Resistentes, gravado na Livraria Antonio Gramsci -Vito Giannotti. O objetivo do programa é contar histórias de resistência do período da ditadura civil-militar brasileira. O entrevistado dessa vez foi o militante comunista Dinarco Reis Filho, membro do Comitê Central do PCB e presidente da Fundação Dinarco Reis. Ele contou sobre sua infância, a convivência com personagens marcantes de nossa história, como Carlos Marighella e Astrojildo Pereira, sua participação no período da ditadura como responsável por desmontar os aparelhos em que se escondiam militantes. Ele ainda narrou o episódio da organização do 6º Congresso do PCB, realizado em 1967 inteiramente na clandestinidade. Clique para assistir à entrevista completa.
Insuficientes são as palavras para homenagear o grande lutador que foi Vito Giannotti, criador do Núcleo Piratininga de Comunicação junto com sua companheira de vida e de sonhos, Claudia Santiago. Vito era uma presença marcante, inesquecível, explosiva e doce ao mesmo tempo, que conquistou corações e mentes pelo Brasil afora. Vito era, acima de tudo, um militante incansável e um comunicador e educador popular completamente dedicado à construção de uma nova sociedade. Nós do NPC, para manter vivo seu legado, estamos construindo, com a ajuda de todos e todas, na nossa página (nucleopiratininga.org.br) a ESCOLA NACIONAL VITO GIANNOTTI. Nossa intenção é possibilitar o acesso ao pensamento original e único de Vito Giannotti. Vejam e conheçam sua vida e obra. São artigos, entrevistas, livros e vídeos que estão sendo reunidos com a ajuda de companheiros do Brasil inteiro. Confira!
Charge de Semana
...sobre a chacina de Osasco e as manifestações do dia 16/8.
Notícias
O documentário “Os Irredentos” será lançado no dia 05/09 em São Paulo e 11/09 no Rio de Janeiro. Nas duas ocasiões o evento contará com a presença dos convidados Paulo Videla (PRT-ERP) e Julio Santucho (PRT-ERP). “Os Irredentos” nasceu dos anseios de resgatar a memória de alguns lutadores do povo brasileiro, pessoas que dedicaram suas […]
Proposta de Pauta
Embora ainda absorva uma fração pequena dos refugiados de todo o mundo, o Brasil é cada vez mais escolhido como destino. Em cinco anos dobrou a quantidade de refugiados no país. Em 2010, eram 4,2 mil e em agosto de 2015 chegaram a 8,4 mil. O IMDH, uma ONG que coordena 55 entidades que trabalham com os refugiados, viu explodir o número de pedidos de refúgio desde 2010. São Paulo tornou-se a cidade latino-americana mais procurada. Os asilados no País são na maioria homens (70%) e jovens (65% têm de 18 a 39 anos). Metade foi acolhida por grave e generalizada violação dos direitos humanos, 22% por perseguição política, 22% por reunião familiar e o restante por perseguição social ou religiosa. As guerra são a principal causa da diáspora. Vieram, sobretudo, da Síria (2.077), Angola (1.480), Colômbia (1.093) e Congo (844). Andrés Ramirez, chefe do escritório brasileiro da Acnur (Agência da ONU para Refugiados), explica a atração pelo Brasil. O país ganhou projeção recente por ter se tornado, em 2011, o sexto PIB mundial, hospedado a Copa do Mundo em 2014 e ser a da próxima Olimpíada, em 2016. Além disso, Ramirez ressalta a existência de uma política mais restritiva, com países fechando as fronteiras, como tem acontecido na Europa. Isso faz com que os refugiados tenham que buscar outros destinos. [Fonte: Carta Capital]
Radiografia da Comunicação Sindical
Neste mês de setembro, diversos sindicatos de trabalhadores de Santa Catarina realizam o 3º Seminário Unificado de Imprensa Sindical. O Seminário tem como público alvo dirigentes sindicais, profissionais da imprensa, estudantes e demais interessados em fazer a disputa de hegemonia via comunicação sindical e desde sua primeira edição, conta com a participação de pessoas de diversos estados brasileiros e palestrantes de referências local, nacional e internacional, proporcionando, além do debate, ações importantes acerca do assunto. A coordenadora do NPC, Claudia Santiago Giannotti, vai participar da palestra de abertura, no dia 23/09, às 19 horas. A primeira edição do Seminário aconteceu em julho de 2013 e procurou responder Por que a luta dos trabalhadores não é notícia? E propôs debates sobre a prática do jornalismo sindical, a disputa da hegemonia comunicacional em nossa sociedade e sobre questões relativas às leis de meios de comunicação do Brasil e outros países. O Seminário também impulsionou a criação do Fórum de Comunicação da Classe Trabalhadora do qual o Sindaspi participa junto com outras organizações do movimento social e sindical. O 3º Seminário acontece dias 23, 24 e 25 de setembro de 2015, em Florianópolis, com o tema A Imprensa Sindical e o Novo Perfil da Classe Trabalhadora. O evento também vai proporcionar a realização do 1º Encontro Nacional de Jornalistas Sindicais.
A Comunicação que queremos
O site do jornal Brasil Popular (www.brpopular.com.br) entrou no ar no sábado à noite, 30 de agosto, durante um jantar cooperativo com a presença de mais cem jornalistas de Brasília que se congregaram há cerca de três meses para enfrentar o que considera atraso midiático no Brasil. O grupo pretende, lançar futuramente o jornal impresso do mesmo nome, com distribuição gratuita, segundo uma modalidade que se expande mundialmente e que tem na Grécia o principal modelo de inspiração. Com notícias, reportagens e análises do quadro nacional e internacional, o Brasil Popular pretende, a exemplo da antiga Última Hora, jornal fundado em 12 de junho de 1951 por Getúlio Vargas e Samuel Wainer, “defender as conquistas populares, a democracia e fortalecer a consciência nacional em torno de um projeto de nação soberana e independente, desafiando o golpismo midiático. Estamos seguros de que as forças sociais que foram capazes de eleger por quatro vezes governos progressistas, têm capacidade, e também o dever, de organizar um jornal de grande circulação popular”.
De 14 a 16 de agosto foi realizado, em Curitiba (PR), o 3º Curso de Comunicação Popular do Paraná. Os organizadores do Curso de Comunicação Popular do Paraná rebatizaram a atividade, que agora se chama CURSO VITO GIANNOTTI DE COMUNICAÇÃO POPULAR. A justificativa é o fato de Vito Giannotti, fundador do NPC, ter sido um importante pensador da comunicação popular aliada à luta dos trabalhadores. Ele muito contribuiu na construção da proposta de um evento sobre essa temática no Paraná, e por isso a justa homenagem!
NPC Informa
Estão abertas até 14 de setembro as inscrições para o curso a distância "Introdução Crítica à Justiça de Transição na América Latina: o Direito Achado na Rua”. Com mil vagas, o curso é gratuito e aberto para profissionais, estudantes, militantes e outras pessoas de qualquer país que tenham interesse na Justiça de Transição. No total serão 120 horas-aula entre 28 de novembro e 24 de janeiro, sendo que quem concluir receberá um diploma. Com 14 módulos, o curso abordará – entre outros temas - as lutas populares por direitos e as (in)transições brasileiras no contexto latino-americano; os marcos teóricos da Justiça de Transição e os processos transicionais na América Latina; o direito à verdade, à memória e à reparação; e o direito à Justiça e a reforma das Instituições. Para saber mais, acesse.
Democratização da Comunicação
[Por FNDC] Os ministros das Comunicações, Ricardo Berzoini, e da Cultura, Juca Ferreira, assinaram uma portaria interministerial que regulamenta a criação do Canal da Cultura. O documento, assinado na tarde de quarta-feira (26), foi publicado nesta quinta (27) no Diário Oficial da União. "A TV comercial atende a interesses comerciais e a TV pública e estatal têm a obrigação de oferecer diversidade em sua grade de programação, sem se prender à mesma lógica mercadológica", afirmou Berzoini. O funcionamento e o processo de concessão do Canal da Cultura serão definidos pelo Ministério da Cultura, que já criou um grupo de trabalho para discutir os procedimentos, bem como a programação e os mecanismos de participação social da emissora. A implementação do canal está prevista no decreto (nº 5.820/06) que cria o Sistema Brasileiro de TV Digital. Em maio deste ano, o MiniCom iniciou processo semelhante para a criação do Canal da Educação.
De Olho Na Vida
A Polícia Militar do Rio de Janeiro retirou, no domingo, dia 23, mais de 15 jovens de ônibus que iam em direção às praias da zona sul carioca. Ao passarem por uma blitz no bairro de Botafogo, os adolescentes foram retirados dos veículos e encaminhados para o Centro Integrado de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Ciaca), em Laranjeiras. Segundo funcionários do Centro, nenhum dos jovens portava drogas ou armas. O motivo da retirada, portanto, foi apenas o fato de serem negros e pobres e estarem indo para a zona sul. A ação dos policiais teve muita repercussão e chamou atenção de Conselho Tutelar e da Defensoria Pública. A Defensoria, inclusive, declarou há alguns dias que entraria com uma ação de responsabilidade por danos morais e constrangimento ilegal contra o estado. Ao comentar o episódio, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, confirmou a inaceitável prática de segregação social. Ele disse que a retirada dos jovens se dá para impedir arrastões e que isso já vem ocorrendo há algum tempo. Ou seja, para o estado do Rio de Janeiro, jovens, negros e pobres são sempre criminosos em potencial e devem ser impedidos de chegar às áreas nobres da cidade. Mais uma face do racismo nosso de cada dia.
Um ladrão estava encurralado na Rainha Elizabeth com Nossa Senhora de Copacabana, sábado, 18h30. Ensanguentado, levava porrada de saradões, mulheres, velhos. De passagem, o historiador Joel Rufino, 74 anos, exibiu a carteira de diretor de comunicação do TJ e impediu o massacre. Um policial civil armado assistia sem se meter. Nosso amigo, o historiador Joel Rufino dos Santos não poderia fazer por menos ao se ver diante de uma cena de barbárie perpetrada por uma corja de rufiões saradões e senhoras “de classe” que, sob o olhar complacente e incentivador de um policial civil, linchavam um ladrão em plena Princesinha do Mar, como o bairro de Copabacana é chamada pelos poetas: Joel Rufino reagiu. Interferiu, se meteu no meio do banho de sangue e salvou a vida do rapaz. Impediu com seu ato de coragem civil mais uma execução sob tortura em praça pública de uma pessoa humana em nosso País. Leia mais.
De Olho Na Mídia
Na última segunda-feira (24), Reinaldo Azevedo utilizou seu blog no site da revista Veja para publicar um texto extremamente transfóbico e ofensivo sobre à cartunista Laerte. O colunista, na tentativa de criticar charge produzida por ela e publicada pela Folha de S. Paulo, trata a artista no masculino e a chama, entre outros incontáveis insultos, de “farsante”, “baranga”, “falsa senhora” e “homem-mulher”. Nesta terça-feira, Laerte publicou, em seu Facebook, resposta genial ao post de Azevedo. Confira!
Memória
O fotógrafo argentino Gustavo Germano desenvolveu um projeto de investigação e registro de famílias atingidas pelas ditaduras militares da Argentina e do Brasil. O projeto busca resgatar a história de famílias que tiveram parentes assassinados pelos regimes ditatoriais por meio de fotografias. O fotógrafo reproduziu fotos antigas de 25 famílias, feitas novamente com a mesma composição e nos mesmos lugares, o resultado é impactante. Confira! [Fonte: Portal Vemelho]
Artigos
Era setembro de 2008 quando fui convidado pela antropóloga Adriana Facina a participar, como debatedor, de um curso de comunicação no Sindicato dos Contabilistas. Aceitei na hora (mesmo sem saber ao certo pra onde eu estava indo), pois a luta em torno do Funk já tinha me convencido de que era preciso ocupar todos os espaços. Cheguei cedo, já que eu tinha que partir correndo pra um evento da Apafunk (Associação dos Profissionais e Amigos do Funk) em Acari. Ao chegar ao auditório do sindicato (local do evento), me deparo com algumas pessoas arrumando alguns livros. Identifico-me, entro no auditório ainda vazio e começo a ler cartazes pendurados nas paredes que contavam a vida de uma tal Rosa Luxemburgo. Logo escuto uma voz bem rouca atrás de mim: – Você que é o Funkeiro? Leia mais.
De olho no mundo
[Com informações da Telesur] O jornalista e escritor Ignacio Ramonet informou junto ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que sairá em breve o livro O que é o Chavismo?, com uma seleção dos discursos do líder da revolução bolivariana Hugo Chávez. O trabalho aborda os temas que vão definindo o chavismo em todas as suas dimensões. Durante sua visita à VI Feira do Livro de Caracas, o escritor galego explicou que o livro mostra um quadro impressionante do chavismo. O prólogo é elaborado pelo presidente Maduro, que trabalhou junto do líder socialista por mais de 20 anos, desde 1993 até 2003, época em que “viu a gestação e a construção deste pensamento político, e é tanto testemunha quanto coautor de parte desta teoria política”, declarou Ramonet, que trabalha na seleção dos discursos de Chávez.
Entrevistas
Em entrevista ao jornal Brasil de Fato, Venício Lima analisa a situação da mídia brasileira hoje: "Os grandes oligopólios no Brasil têm, sobretudo o grupo Globo, historicamente conseguido se adaptar às conjunturas e preservar seu interesse. E, correspondente a isso, o Estado brasileiro também historicamente não tem sido capaz de fazer prevalecer a natureza de serviço público, sobretudo na radiodifusão. Leia a entrevista completa!
Dicas
"Eles não usam tênis Naique", novo espetáculo da Cia. Marginal, fica em cartaz até 6 de setembro no Teatro Glauce Rocha, no centro do Rio. A peça se passa em uma favela do Rio de Janeiro, onde pai e filha se reencontram depois de muitos anos. Ele foi traficante nos anos 80 e ela é traficante nos dias atuais. O espetáculo procura mostrar a complexidade do tráfico, desde seu aspecto mais brutal à sua dimensão afetiva. A direção é de Isabel Penoni. A temporada é parte da ocupação Grandes Minorias, projeto da Funarte/Minc, idealizado por Marcia Zanelatto, autora do texto da peça.
Pérolas
“No Brasil, não faltam boas revistas, faltam leitores” - referindo-se à qualidade das revistas Caros Amigos, Carta Capital, Fórum, Retratos do Brasil, Revista do Brasil, Revista Sem Terra e outras.
“Os estudantes tem que se dar conta que não é só uma mudança do sistema, é uma mudança de cultura, é uma mudança civilizatória. E não tem como sonhar com um mundo melhor se não gastar a vida lutando por ele. Temos que superar o individualismo e criar consciência coletiva para transformar a sociedade.” - ex-presidente e atual senador do Uruguai em encontro com jovens na UERJ durante visita ao Brasil.
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Edição 295
Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
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Equipe Coordenação: Vito Giannotti Edição: Claudia Santiago (MTB 14.915) Redação: Claudia Santiago, Sheila Jacob e Luisa Santiago
Colaboraram nesta edição: Eric Fenelon (RJ), Marina Schneider (RJ), Rosangela Ribeiro Gil (SP), Tatiana Lima (RJ)
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