Na quinta-feira, dia 21, vamos fazer mais uma quinta resistente. Desta vez, em homenagem a Vito Giannotti ao completar um ano de sua morte.
11 de julho de 2016
Notícias
Estamos na segunda edição do nosso livro-agenda de 2017, com o tema MULHERES DE LUTA. A cada página, são apresentadas lutadoras que sonharam com a construção de uma sociedade justa e batalharam por isso nos mais variados espaços. Clique aqui para saber mais e garanta já a sua!
Notícias do NPC
Nos dias 11 e 12 de julho, o NPC participa de debate sobre conjuntura e mídias digitais, em São Paulo, com Reginaldo Moraes e Arthur William. No dia 20 do mesmo mês, Claudia Santiago participa do Congresso da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Espírito Santo; e Arthur de curso no Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu. Em agosto, Claudia ministra cursos e palestra e Joinville (SC) e em Belém (PA). Em setembro, Claudia ministra curso de Oratória em Aracaju (SE). E Gustavo Barreto, também monitor de mídias digitais do NPC, vai a Santa Catarina em outubro participar do 4 Seminário Unificado da Imprensa Sindical.
Artigos
O Escola Sem Partido nasceu há mais de dez anos por obra de um advogado desconhecido e de poucas luzes. Ganhou uma simpatia acanhada do Instituto Millenium; seu programa era tão bisonho que mesmo uma direita minimamente ilustrada não pode adotá-lo. Sua projeção vem da associação com os setores mais incultos da nova direita, que ganharam espaço nos últimos tempos. São olavetes, bolsominions, MBL, Revoltados On Line: gente que deseja impor ao mundo as trevas que imperam em sua vida mental. Gente que acredita realmente que é possível entender a sociedade contemporânea ignorando a obra de Karl Marx. No caminho, o Escola Sem Partido incorporou também o combate à "ideologia de gênero", uma invenção dos setores mais reacionários da Igreja Católica que ganhou a adesão entusiasmada da direita evangélica. E aí se torna necessário acreditar que os papéis de gênero são derivações automáticas das diferenças biológicas, algo que só se sustenta com uma ignorância épica sobre o que são e como se construiram as sociedades humanas. Leia o artigo completo.
Entrevistas
[Carta Capital-06.07.2016] Por que o governo interino – e ilegítimo – de Michel Temer quebrou contratos na ordem de irrisórios R$ 11,2 milhões (0,6% do orçamento da SECOM em 2015) com as microempresas da mídia alternativa? Por que tamanho ataque, também, contra a Empresa Brasil de Comunicação, a EBC? Segundo Venício Lima, um dos maiores especialistas em democratização da comunicação no Brasil, “governos autoritários sempre começam cerceando a liberdade de expressão”. Em entrevista exclusiva à Carta Maior, ele dimensiona o papel dos blogs e sites progressistas e comenta a guerra travada pelo oligopólio da comunicação contra qualquer iniciativa em prol da pluralidade e diversidade de vozes no país. Leia a entrevista completa.
Radiografia da Comunicação Sindical
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) convida jornalistas e midialivristas para um encontro na próxima quarta-feira, 13 de julho, a realizar-se na Avenida Presidente Vargas, 502, 7º andar, a partir das 15h. O objetivo é oferecer subsídios para a cobertura da luta contra a privatização e em defesa do pré-sal. Tome nota: Av. Presidente Vargas, 502, 7º andar.
A Comunicação que queremos
No dia 26 de julho, terça-feira, das 13h30 às 17h, jornalistas participam da oficina “Um canal de TV para o SUS”. A atividade vai ser no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz. É necessário inscrição prévia. Assista ao Cana Saúde da Fiocruz.
NPC Informa
Inscrições de atividades até 12 de agosto.
Negra, pobre e favelada. Dona de uma das escritas mais contundentes da literatura brasileira, Carolina Maria de Jesus reunia características que até hoje fazem milhões de mulheres serem discriminadas. Foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, que ajudou a publicar seu livro de estreia, “Quarto de despejo”. Agora ela é homenageada nas páginas de “Carolina”, biografia em quadrinhos lançada pela editora Veneta, fruto de uma parceria entre a professora Sirlene Barbosa e o artista visual João Pinheiro. A história em quadrinhos retrata sua infância pobre em Minas Gerais, a vida sofrida, a fama alcançada com a publicação do livro e as ilusões, decepções e o esquecimento que vieram depois.
De Olho Na Mídia
Do Mino Carta: "Eduardo Cunha assume, com sua renúncia, o papel de eminência parda do governo de Michel Temer. Em seu lugar na Câmara um seu apaniguado e, de resto, ele tem no bolso todos os envolvidos nessa triste aventura de um golpe a meu ver infinitamente pior, profundamente mais grave, do que aquele de 1964". Veja aqui.
De olho no mundo
[Por Leonardo Severo] Em greve nacional “contra a criminalização da atividade sindical”, mais de 25 mil operários da construção civil tomaram o centro de Seul, capital da Coreia do Sul, nesta quarta-feira, dia 6/7, fazendo ecoar o grito de basta aos abusos e atropelos do governo da presidente Park Geun-Hye. Na última segunda-feira, a “Justiça” do país condenou a cinco anos de prisão o presidente da Confederação Coreana dos Sindicatos (KCTU), Han Sang Gyun, por ter organizado uma paralisação contra a reforma trabalhista neoliberal impulsionada pelo desgoverno direitista.
Proposta de Pauta
[Fernando Molica para o #Colabora] O ministro Ricardo Barros mirou no lado errado da pirâmide social ao sugerir a criação de um plano de saúde popular. Seria mais simples olhar para o outro lado e ver os benefícios recebidos pela parcela da população que tem mais dinheiro. O Ipea fez isso e descobriu que só os subsídios a despesas médicas representam 30,5% dos gastos do governo com o setor. Veja mais comentários.
De Olho Na Vida
O programa da TV Brasil, “Caminhos da Reportagem”, exibiu um vídeo de cerca de 50 minutos que trata dos conflitos agrários em Anapu (PA), local em que a missionária Dorothy Stang foi morta a mando de fazendeiros há onze anos. Essa vídeo-reportagem mostra que os religiosos que deram continuidade ao trabalho dela, em defesa da reforma agrária, continuam vivendo sob ameaça. O padre Amaro, um dos entrevistados no programa, é considerado o defensor dos direitos humanos mais ameaçado do Brasil. Pesquisadores e autoridades entrevistados no programa cobram mais ações do Estado para combater a violência no campo. Confira o vídeo aqui.
Democratização da Comunicação
Petroleiros de todo país reunidos em Campos dos Goytacazes para participar da 6a. Plenária Nacional da FUP participaram na quinta, dia 7/7, de um ato em frente à afiliada da Rede Globo na cidade. Eles fecharam a BR 101 para fazer um "pedágio de convencimento" em defesa da Petrobrás e do pré-sal. "Nosso ato tem o objetivo de denunciar o golpe em curso no país, dirigido por Temer e financiado pela Rede Globo de Televisão. A Globo apoiou o golpe de 64 no país que deixou o povo brasileiro sem vez nem voz. Hoje querem fazer tudo de novo" - disse o Coordenador da FUP, José Maria Ferreira Rangel. A maioria da população campista, apoiou o movimento, com alguns carros buzinando quando passavam pelo "pedágio".
Memória
[Por Sérgio Domingues] A esquerda costuma dizer que a primeira greve do País foi feita pelos tipógrafos, em 1858, no Rio de Janeiro. Mas um ano antes, na mesma cidade, trabalhadores escravizados de uma fábrica do Visconde de Mauá já haviam cruzado os braços. É o que revela o artigo “As greves antes da ‘grève’: as paralisações do trabalho feitas por escravos no século XIX”, de Antonio Luigi Negro e Flávio dos Santos Gomes. O texto mostra o que já deveria ser óbvio: o “mito do imigrante radical (...) impede que o trabalhador local (a começar pelo escravo) apareça como protagonista das lutas operárias”. Afinal, 45% dos operários das manufaturas do Rio de Janeiro entre 1840 a 1850 eram escravos. Especialmente, em fábricas de vidro, papel, sabão, couros, chapéus e têxteis. Leia mais.
Imagens da Vida
Na esquina da Av. Angélica com a São João está a primeira ação da Brigada Waldemar Rossi. Pintura feita por Sérgio Rossi em homenagem ao pai, falecido em 4 de maio de 2016.
Dicas
"O Brasil é um país que adota um modelo político-econômico com características neoliberais e o sistema prisional não escaparia aos seus influxos. Em um cenário de aprisionamento em massa e diante da carência de recursos e desinteresse estatal em investir no setor carcerário, surge a ideia de privatizar presídios. nesta obra vamos analisar a deslegitimação e seletividade do sistema punitivo, o avanço da privatização de presídios no Brasil e suas inconstitucionalidades, sob a ótica da criminologia crítica". Acesse.
Este livro é fundamental para quem estuda comunicação ou se interessa pelo tema. Nos seis ensaios que o compões, a filósofa estadunidense Judith Butler trata da atribuição de valor a certas vidas e não a outras. Ela parte das ações de guerra do governo George W. Bush para refletir sobre como os meios de comunicação contribuem para justificar matanças e ataques a certos países. Um dos momentos mais emocionantes do livro é a recolha de poemas escritos por prisioneiros de Guantánamo, que recorrem à escrita como uma forma de tentar manter a dignidade e contar a sua história. Se ser portador de uma vida passível de luto, se ser reconhecido como uma pessoa, um cidadão, não é para todos, é necessário, então, compreender como esse enquadramento se constrói, para que uma política de afirmação da vida seja possível.
Pérolas
Ai de vocês que adquirem casas e mais casas, propriedades e mais propriedades até não haver mais lugar para ninguém e vocês se tornarem os senhores absolutos da terra! / O Senhor dos Exércitos me disse: "Sem dúvida muitas casas ficarão abandonadas, as casas belas e grandes ficarão sem moradores. / Uma vinha de dez alqueires só produzirá um pote de vinho, um barril de semente só dará uma arroba de trigo". / Portanto, o meu povo vai para o exílio por falta de conhecimento. A elite morrerá de fome; e as multidões, de sede.
É um troféu para todos os portugueses, para todos os imigrantes, todas as pessoas que acreditaram em nós.
El País - Você é ateia, comunista, feminista e de esquerda. Como seria para você viver no Brasil? Pilar Del Rio - Viver no Brasil com estas ideias não deve ser fácil. No caso de gente extraordinária que amo, como Chico Buarque, temos visto o quanto se tornou difícil para ele. Imagino que seria uma ativista e teria muitíssimos problemas porque estaria pedindo direitos para pessoas que renunciam a eles. O problema é que estão fazendo dos homens escravos. Homens que em vez de reivindicar melhorias para sua vida estão esperando morrer para que Deus lhes dê sopa quente todos os dias. O poder das igrejas evangélicas vai fazer esta sociedade retroceder muito. As pessoas não vão filiar-se a partidos, a sindicatos, vão confiar em que Deus lhes resolva os problemas.
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Edição 315
Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
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Equipe Coordenação: Claudia Giannotti Edição: Claudia Giannotti (MTB 14.915) Redação: Claudia Giannotti, Sheila Jacob e Luisa Santiago
Colaboraram nesta edição: Eric Fenelon (RJ), Gizele Martins (RJ), Marina Schneider (RJ).
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