Boletim do NPC

5 de outubro de 2017

Notícias do NPC

23º Curso Anual do NPC: não fique de fora!

O 23º Curso Anual do NPC vai acontecer entre os dias 22 e 26 de novembro de 2017, no centro do Rio de Janeiro. Já estão confirmadas as presenças de palestrantes como Flavia Braga, Maria Lúcia Fatorelli, Samuel Pinheiro Guimarães, Igor Fuser, Reginaldo Moraes, Ruy Braga, Francisco Fonseca, Laurindo Leal, Camila Marins, Virgínia Fontes, Mauro Iasi, Ricardo Antunes, Marcio Pochmann, Erika Kokay, Beto Almeida, Sylvia Moretzsohn, José Trajano, Claudia Costa, Guilherme Boulos, Adenilde Petrina, Andrew Fishman e muitos outros! AS INSCRIÇÕES JÁ ESTÃO ABERTAS! O valor será o mesmo do ano passado: R$ 1.490,00 (com hospedagem) e R$ 890,00 (sem hospedagem). Baixe a ficha de inscrição! Para mais informações, entre em contato pelos telefones (21) 2220-5618 / 2220-4895 / 996285022 / 985563909 (whatsapp) ou pelo email npiratininga@piratininga.org.br. Não fique de fora! Esse ano temos APENAS 170 VAGAS!

Notícias do NPC

Conheça o portal do 23º Curso Anual do NPC!

Quer ficar por dentro da programação do 23º Curso Anual do NPC e saber como se inscrever? Acesse o nosso site especial e fique por dentro! O endereço é: http://nucleopiratininga.org.br/curso2017.

Notícias do NPC

Já é possível adquirir a nova edição da Agenda NPC sobre Mulheres de Luta!

Devido ao enorme sucesso que o livro- agenda "Mulheres de Luta" alcançou em 2017, faremos uma nova edição de mil exemplares para 2018, com algumas pequenas alterações. Temos novas notas e também novos textos. Um deles, o da abertura do mês de fevereiro, é sobre Carolina Maria de Jesus, “a escritora que incomoda a classe dominante”, segundo Miriane Peregrino, autora do artigo. A cineasta camaronesa Pascale Obolo, a freira mexicana Juana Inés de la Cruz, a escritora brasileira Conceição Evaristo e a lutadora Maria Dalva Correia da Silva, também brasileira, são algumas das novas mulheres apresentadas ao longo das páginas. O NPC oferece também, em 2018, o inédito livro-agenda "A luta por direitos no Brasil e no mundo". Em breve mais informações. | Clique aqui e saiba como reservar a sua!

Notícias do NPC

100 anos da Revolução Russa no Espaço Gramsci

No mês do centenário da Revolução Russa, o Espaço Gramsci preparou uma programação especial para comemorar o evento que marcou a história da classe trabalhadora. Serão cinco atividades com essa temática, com palestra sobre marxismo, história, mulheres, cultura e as heranças da Revolução, além da exibição do filme Jovem Marx e apresentação de esquete da peça 10 Dias que abalaram o mundo. Nosso primeiro encontro é dia 9, segunda-feira, às 19 horas, para uma aula sobre "História da Revolução Russa" com Darlan Montenegro, da UFRRJ. Para quem não puder chegar no Espaço, todas as atividades serão transmitidas ao vivo pelo facebook. Acesse a divulgação do evento e não perca!

A Comunicação que queremos

Confira a série sobre militarização e o legado olímpico

A jornalista e comunicadora popular da Maré, Gizele Martins foi até a Palestina e escreveu sobre o luta dos Palestinos e Mareenses contra a militarização em seus territórios. Confira a quarta matéria da série produzida pelo Pacs sobre militarização e o legado pós-Olimpíadas.

Entrevistas

Raoul Peck sobre ‘O Jovem Karl Marx’: “Vou ao passado para compreender a eleição de Trump”

[Por Comunidade Cultura e Arte] Raoul Peck é um homem deste tempo. Não só da América que deixa de ser de Obama e passa a ser de Trump, mas também da Europa que parece também seduzida por um nacionalismo que poderá rimar com alguns ‘ismos’ nefastos. Em O Jovem Karl Marx, que agora chega às nossas salas, atreve-se a regressar onde tudo começou, ou seja, ao Manifesto do Partido Comunista, um outro ‘ismo’, até à identificação dos princípios capitalistas que Peck considera gerarem nefastas consequências e vícios atuais; mas refletiu também sobre os ecos do seu outro filme, Eu Não Sou o Teu Negro, o tal documentário que foi nomeado ao Óscar (estreia em maio), onde aborda o privilégio de raça através dos textos e persona do ativista político William Baldwin. Na entrevista que fizemos ao realizador haitiano, no passado festival de Berlim, foram passadas em revista as implicações de ambos esses filmes estranhamente orgânicos. | Leia a entrevista completa.

Artigos

O jogo da exploração: luta de classes em cenário pós-industrial

[Por Marcio Pochamnn - 3.10.17] A passividade das ruas e a apatia dos brasileiros têm sido identificadas por acomodação das lutas de classe. A prevalência de um presidente tão impopular, envolvido por diversos escândalos de corrupção e impositor de reformas que mesmo rejeitadas avançam pela troca de votos parlamentares por privilégios das verbas e cargos públicos, não valida, contudo, tal compreensão. | Leia o artigo completo.

NPC Informa

Livro desnuda estratégias dos EUA para os sindicalistas brasileiros na época da ditadura militar

Larissa Rosa Corrêa (PUC-Rio), no livro "Disseram que voltei americanizado": relações sindicais Brasil-Estados Unidos na Ditadura Militar, analisa o papel dos Estados Unidos nos sindicatos no Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Os EUA fomentaram uma série de atividades, como viagens, cursos e palestras nos EUA, com o objetivo de formar novas lideranças capazes de implantar e desenvolver o modelo sindical norte-americano no Brasil. Lançado pela Editora da Unicamp, o livro estará à venda, em breve, no Espaço Antonio Gramsci.

Do manual do ativista escaldado

Quem não tem colírio, usa óculos escuros…

[Por Reginaldo Moraes] Acabo de ouvir a Gal cantando: “Você diz a verdade e a verdade é o seu dom de iludir”. As palavras nunca são inocentes, nós sabemos. Elas têm um sentido, aquele que figura nos dicionários, a denotação. E têm uns sentidos indiretos, sugestivos, alusivos. As conotações. Veja como nos maravilhamos com a palavra “primavera”. A ela associamos coisas boas: renascer, florescer, céu azul, vida. E inverno? Claro, quase o oposto, pois não? Daí vemos numa notícia a expressão “primavera árabe”. Entre outras primaveras, de outros lugares. E nos enchemos de simpatia pela coisa. Caramba! Depois nos damos conta de que todas essas festejadas primaveras políticas resultaram ou pelo menos foram seguidas de invernos tenebrosos. As árabes, sai de baixo, nenhuma se salvou. Na Ucrânia? Só alucinados ainda vêem aquela “revolta da praça” como algo libertador – um grupo de nazi-fascistas, fortemente financiados por americanos. Outras primaveras “libertárias” (algumas feitas no outono...) foram também rapidamente mergulhadas em uma onda ultraconservadora, dessas que não apenas abalam a “política” em sentido estrito, mas se enraízam na vida cotidiana, censurando, podando, proibindo. | Continue lendo.

Democratização da Comunicação

Relatório conclui que neutralidade da rede é violada no Brasil

[Por FNDC] Em pelo menos quatro países latino-americanos – Brasil, Chile, Colômbia e México – a neutralidade da rede tem sido sistematicamente violada. A principal forma de quebra dessa norma acontece por meio dos planos de tarifa-zero. Essa é a conclusão do relatório “Neutralidade de rede na América Latina: regulamentação, aplicação da lei e perspectivas – os casos do Chile, Colômbia, Brasil e México”. A pesquisa foi coordenada pelas organizações Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, do Brasil, e Derechos Digitales, do Chile. Recebeu apoio da Access Now, e teve participações também de Fundación Karisma, da Colômbia, e R3D, do México. | Continue lendo.

De Olho Na Mídia

TV Brasil cancela programa sobre mídia

[Por Altamiro Borges] (...) Na semana retrasada, a TV Brasil anunciou formalmente o cancelamento do único programa de análise crítica da mídia nativa – o “Ver TV”, apresentado pelo jornalista Laurindo Lalo Leal Filho. As sete famílias que monopolizam os meios de comunicação e que tiveram papel protagonista no golpe devem ter ficado aliviadas. | Continue lendo.

Proposta de Pauta

Pesquisadora destrincha ramificações de grupos nazistas no Brasil

Em entrevista à revista Caros Amigos, a pesquisadora de grupos neonazistas, Adriana Dias, fala da “extensão das contaminações da onda fascista mundial, mostra raízes e indica quais são os grupos que atuam internacionalmente e no Brasil”. Adriana deduz, pelos dados que possui, que esses grupos contam com a simpatia de 20% da população brasileira, e diz que não se assustaria se aparecesse “um bando de gente vestida de branco e com capuz, na avenida Paulista”. Na Internet, ainda de acordo com a pesquisadora, esses grupos tomam a forma de “Revoltados On-line” e “Somos Todos Olavo”. Ela encontrou no Brasil ramificações de diversos grupos internacionais com ideologia nazista, menos a Ku Klux Klan. Para ler a entrevista e ficar por dentro do assunto, compre a edição nº 246 da revista Caros Amigos. Assim você fica bem informado e fortalece a imprensa alternativa.

De Olho Na Vida

Massacres no campo

De 1985 a 2017, foram registrados 45 massacres no campo, no Brasil. No total, 214 pessoas morreram em nove estados. O Pará lidera o ranking, com 26 massacres. | Confira o especial da Comissão Pastoral da Terra.

De Olho Na Vida

Onde está Santiago Maldonado?, perguntam milhares de argentinos

[Por Ópera Mundi | 02/10/2017] Milhares de pessoas foram às ruas no domingo (01/10) pedindo pela aparição de Santiago Maldonado, jovem de 28 anos desaparecido na Patagônia no dia 1º de agosto, e a renúncia da ministra de Segurança argentina, Patrícia Bullrich. O ato foi chamado pela família do rapaz e contou com o apoio de organizações de direitos humanos como as Mães e Avós da Praça de Maio. Manifestantes se reuniram na Praça de Maio, em Buenos Aires, debaixo de chuva. Também houve manifestações denunciando o desaparecimento de Maldonado em diversas outras regiões argentinas como Córdoba, Rosário, Bariloche e Mendoza. | Continue lendo!

De olho no mundo

Série “O Tempo entre costuras” ajuda a entender a situação política da Espanha

[Por Ana Maria Ribeiro no Facebook] [...] Lembremos que Barcelona foi o berço da classe operária e do movimento anarquista e sindical no início do século XX e após a grande crise de 1929, os conflitos se aprofundam, o Rei abdica, a crise política se instala e ficou marcado na História a Guerra Civil Espanhola, com o fascismo se empoderando com Franco, Hitler na Alemanha, Salazar em Portugal. Recentemente assisti a uma série disponível na Netflix adaptação de um livro que li e gostei muito "O tempo entre costuras" que é ambientado exatamente neste período histórico - 1929 - 1945. A situação na Catalunha não deve ser vista como um ponto fora da curva, mas como mais um ponto nessa parábola ascendente que a todos assusta!

Memória

Em outubro de 1966, foi criado o Partido dos Panteras Negras

Há 51 anos foi fundado o Partido dos Panteras Negras. Nós podemos, e devemos, aprender muito com os ensinamentos do grupo, que marcou a história dos EUA na luta contra a violência policial praticada contra os negros. Em uma matéria publicada no Huffpost, aprendemos, dentre outras coisas, que a garantia de voz às mulheres ajudou a fortalecer o movimento, graças à força de figuras como Angela Davis, Assata Shakur e Kathleen Cleaver, que assumiram funções de liderança. Também aprendemos que os Panteras Negras ajudavam a financiar o partido com a venda de jornais, de mão em mão, o que também ajudou a aumentar o público alcançado. | Clique aqui para saber mais.

Dicas

Cia. Ensaio Aberto estreia “10 dias que abalaram o mundo” no Rio de Janeiro

A Companhia Ensaio Aberto e o Armazém da Utopia, para celebrar os 100 anos da Revolução Russa e os 25 anos do grupo, estreiam o espetáculo os 10 Dias que Abalaram o Mundo, uma adaptação livre do livro de mesmo nome, do jornalista norte-americano John Reed. A direção é de Luiz Fernando Lobo. A estreia está marcada para o dia 14 de outubro e as apresentações vão acontecer às sextas, domingos e segundas às 19h e aos sábados às 20h. O Armazém da Utopia fica na zona portuária do Rio de Janeiro. O grupo do NPC vai no dia 21 de outubro. | Saiba mais!

Pérolas

Por Pedro Monnerat, no facebook

E se a violência na Catalunha fosse em Caracas? E se o tiroteio de Las Vegas fosse em Havana? Como seria a cobertura da mídia?

Pérolas

Por Marcio Pochmann

A luta de classes evolui da identidade constituída no interior do local de trabalho para o pertencimento fora do local de trabalho, cada vez mais contaminado pela apropriação da subjetividade humana. Talvez por isso, a insatisfação generalizada dos brasileiros com o governo Temer ainda não se traduziu na convergência explosiva das massas. Mas isso pode ocorrer tão logo se constitua uma força alternativa com credibilidade e confiança suficiente em suas proposições. (Em artigo publicado nesta edição de nosso boletim)

Confira outras notícias no site do NPC

Edição 351

Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais

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Equipe
Edição: Claudia Santiago (MTB 14.915)

Equipe NPC: Aneci Palheta (RJ), Cristina Braga (RJ), Eric Fenelon (RJ), Josué Medeiros (RJ), Juan Leal (RJ), Katia Marko (RS), Lidiane Mosry (RJ), Luisa Santiago (RJ), Marina Schneider (RJ), Mario Camargo (SP), Najla Passos (MG), Sergio Domingues (RJ), Sheila Jacob (RJ), Reginaldo Moraes (SP), Rosangela Ribeiro Gil (SP).

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