Boletim do NPC

10 de janeiro de 2017

Notícias do NPC

Vem aí o novo livro da Editora NPC!

Já está em produção a nova edição do livro “DA ORGANIZAÇÃO PELA BASE À INSTITUCIONALIZAÇÃO - Associações de Trabalhadores: o resgate de uma experiência classista dos anos 1970/80”, da professora Giuseppina De Grazia. Esta edição vai contar apresentação de Claudia Santiago e Reginaldo Moraes, do NPC. O prefácio de Vito Giannotti foi escrito em fevereiro de 2014. Fique ligado!

Notícias do NPC

Curso de Oratória em São José dos Campos

Nos dias 17 e 18 de janeiro, a coordenadora do NPC, Claudia Santiago, vai a São José dos Campos ministrar um curso de oratória para os trabalhadores do Sindipetro SJC. No final do mês, Claudia participa de oficina de jornalismo impresso em Feira de Santana, na Bahia, com os colegas do jornal Voz da Comunidade. É o curso Vito Giannotti de Comunicação Popular E você? Já conhece os Cursos do NPC? Saiba mais em nossa página ou entre em contato por email!

    Charge de Semana


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Artigos

Se o Estado age como o PCC, como espera julgá-lo?

[Por Vladimir Safatle, para a Folha de S. Paulo] "Ali não tinha nenhum santo." Foi com tal sentença que o governador do Amazonas veio a público comentar o massacre que ocorreu em prisão de Manaus. De fato, santo lá não havia, como, ao que tudo indica, não há em nenhum outro lugar do mundo sublunar. Os presidiários não são santos, você também não é, nem eu e muito menos o senhor governador. | Continue lendo.

Entrevistas

TVs públicas e comunitárias para acabar com a manipulação da televisão comercial, entrevista com Lalo Leal

[Por Rosângela Ribeiro Gil - NPC/SP] Com uma vasta ação em defesa da democratização dos meios de comunicação no País, o sociólogo, jornalista e professor de jornalismo Laurindo Leal Filho, o Lalo Leal, foi um dos debatedores que agraciaram o 22º Curso Anual do NPC, realizado em novembro de 2016, no Rio de Janeiro, na mesa “A televisão no Brasil”, junto com a filósofa Márcia Tiburi (ver matéria aqui). Nessa entrevista ao Boletim NPC, ele mostra o quanto o Brasil perde em comunicação de qualidade, verdadeira e plural com o monopólio da chamada “mídia hegemônica”, estruturada a partir de grandes grupos econômicos e partidarizada. Lalo, até recentemente, antes do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no primeiro semestre de 2016, apresentava o programa “Ver TV” na TV Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), um programa semanal que tinha o compromisso de apresentar múltiplos olhares sobre conteúdos apresentados na televisão e também em outras mídias. Convidados debatiam a programação da TV de modo multidisciplinar, analisando seus aspectos jornalístico, econômico, social, psicológico, de entretenimento, entre outros. O jornalista e professor também construiu sua carreira profissional atuando em emissoras como a Rede Globo, onde foi repórter, redator, locutor e comentarista; foi editor-chefe do jornalismo da TV Cultura durante a década de 1970. Nesse mesmo período foi professor livre-docente, de Jornalismo, na Escola de Comunicações e Artes e nas Faculdades Integradas Alcântara Machado. Entre 1982 e 1983 foi editor da central de jornalismo da TV Bandeirantes. | Confira a entrevista completa.

Entrevistas

‘Para ganhar a maioria é preciso partilhar experiências, linguagens, emoções’, entrevista com Francisco Louçã 

[Por Najla Passos - NPC/MG] O economista português Francisco Louçã é um os principais nomes da esquerda europeia hoje: foi um dos fundadores, em 1999, do partido socialista Bloco de Esquerda, que coordenou de 2005 a 2012. No 22º Curso Anual do NPC, que ocorreu no Rio de Janeiro, de 16 a 20/11, ele explicou porque o 1% mais rico da população consegue dominar os outros 99%: “a burguesia domina os meios de produção e reprodução de bens materiais, mas também tem os meios de legitimação”. Dentre esses meios de legitimação, ele destacou o controle do sistema educacional, o judiciário e - é claro – a imprensa. A partir daí, mostrou como a burguesia constrói o que chamou de “banalidades” ou “sensos comuns” – aquelas ideias pré-concebidas pela classe dominante que os trabalhadores acabam convencidos de que são genuinamente deles. Depois da palestra, Louçã conversou com o NPC e outros jornalistas sobre este tema e vários outros assuntos: a crise da globalização, o avanço do conservadorismo, a eleição do Trump, o impeachment da Dilma, os efeitos da política de austeridade sobre os trabalhadores, os desafios da comunicação sindical e o papel das esquerdas nesta conjuntura tão adversa. “Para ganhar a maioria é preciso partilhar a experiência, partilhar a linguagem, partilhar os sentimentos e as emoções”, afirmou. | Confira a entrevista completa.

A Comunicação que queremos

The Intercept Brasil apresenta escritora Ana Maria Gonçalves como nova colunista 

A escritora Ana Maria Gonçalves ficou bastante conhecida em 2006 com o lançamento de seu denso e cativante romance Um defeito de cor. Desde então, ela tem se destacado nas observações acerca das questões políticas, sociais e raciais brasileiras. Por isso, e como forma de fazer um jornalismo diferente e plural, a equipe do “The Intercept Brasil” a convidou, no final de 2016, para ser colunista e divulgar, pelo portal, observações sobre essas questões tão importantes para a sociedade brasileira. “Tem mais ou menos um ano ou dois que eu fiz um levantamento nos oito principais portais de notícia brasileiros. Dos 555 colunistas, só seis eram negros, e quatro trabalhavam no caderno de esportes ou automóveis ou cobriam o carnaval. Ou seja, não eram jornalistas de opinião que poderiam pautar o tema racial”, disse a escritora em vídeo do canal de divulgação dessa novidade. Para assistir ao vídeo completo, basta acessar e acompanhar as novidades do portal, basta acessar aqui.

De Olho Na Mídia

A mídia e a disseminação do fascismo

[Por Marina Schneider - NPC] Eu ainda me arrepio toda vez que um repórter da Globo usa o termo "bandido" para falar de alguém que tá sendo acusado de algum crime. Essa empresa tem muita responsabilidade na conformação da mentalidade do "bandido bom é bandido morto".

De Olho Na Mídia

Por que isto não está nos telejornais?

[Por Reginaldo Moraes - NPC/SP] Círculo vicioso: Os ricos compram a política. E a política aumenta a riqueza dos ricos. A estória é simples e instrutiva. Está num relatório recente da organização humanitária Oxfam, mas os dados são pura e simplesmente do sistema de contas federais e dos relatórios do Incra. Se quiser ler, o documento da Oxfam é este: Terrenos da Desigualdade - Terra, agricultura e desigualdades no Brasil rural, Oxfam Brasil, 2016. Disponível aqui. | Leia o artigo completo.

De olho no mundo

Obama, ato final da farsa

[Por Reginaldo Moraes*] Obama parece decidido a fechar com chave de ouro sua passagem pela Casa Branca. Como corria o risco de desaparecer em seu mar de mediocridades, tentou um lance arriscado no final de 2016. Aqueles velhos conhecidos do imaginário ianque pareciam ser o alvo ideal: os russos, sempre eles. Ainda não foram inteiramente substituídos pelos árabes e iranianos no zoológico de animais perversos dos filmes e séries de tv. Aí vem 00Obama contra Moscou. Há oito anos atrás, um inusitado presidente negro assustava a direita mais raivosa e embevecia uma certa esquerda poliânica, aquela sempre disposta a delegar a um príncipe a salvação dos plebeus. A montanha pariu um rato. No more than this (Nada mais do que isso). | Leia o artigo completo.

De Olho Na Vida

No Globo de Ouro, Meryl Streep faz discurso defendendo estrangeiros, arte e contra Donald Trump

No último domingo, Meryl Streep recebeu o prêmio especial “Cecil B. DeMille”, pelo conjunto da obra, na premiação do Globo de Ouro. No seu discurso, a atriz falou contra a política de Donald Trump, presidente recém empossado dos Estados Unidos, e pediu mais empatia e reconhecimento da importância dos estrangeiros. A atriz também falou sobre o papel da arte e dos artistas. Vale a pena conferir para começar bem a semana!| Confira.

De Olho Na Vida

Campanha defende trabalho, direitos e patrimônio público e convoca Plenária dos Atingidos por Sartori durante Fórum Social das Resistências

[Por Katia Marko - NPC/RS] Centrais Sindicais, Sindicatos, movimentos sociais, organizações não governamentais, associações das mais diversas ordens, artistas, intelectuais e cidadãos em geral do Rio Grande do Sul lançaram em dezembro a Campanha “Em Defesa do Trabalho, dos Direitos e do Patrimônio Público”. O objetivo da campanha é denunciar toda tentativa de retirada de direitos conquistados pelo povo brasileiro. Ao mesmo tempo é organizar a resistência em unidade de ação a qualquer medida que venha agravar a vida dos mais necessitados e daqueles que, com seu trabalho, geram a riqueza do nosso país. A inspiração dos organizadores é a Campanha contra a ALCA, realizada nos anos 1990, e que reuniu uma parcela significativa da sociedade em torno desta causa. “Com essa campanha, queremos alertar a sociedade sobre os verdadeiros interesses por trás de propostas como as que promovem cortes de gastos por 20 anos em áreas como educação e saúde, querem jovens estudantes de ensino médio sem acesso ao pensamento crítico, privatizam o patrimônio público e atacam a cultura, o conhecimento científico e tecnológico. Queremos também chamar a atenção para a ilegitimidade da chamada dívida pública e de outros mecanismos perversos como subsídios aos mais ricos e sonegação de impostos por parte de grandes empresas. Por isso, nos organizamos”, salienta a carta divulgada no site da campanha. Neste início de 2017, já está previsto o lançamento de um Jornal da Campanha e a realização de uma Plenária dos Atingidos por Sartori, no dia 19 de janeiro, às 17h30, no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre, durante o Fórum Social das Resistências. Veja mais informações.

Democratização da Comunicação

A internet está sob ameaça no Brasil

[Com informações do FNDC] Entidades que defendem a democratização do acesso à internet e a proteção dos direitos dos usuários denunciaram as ameaças ao setor no Brasil, no 11º Fórum de Governança da Internet (IGF), realizado pela ONU, em de dezembro, no México. Participaram representantes de 83 países. A ação resultou na produção do "Manifesto de Guadalajara pelos Direitos e Governança da Internet no Brasil". O documento, assinado por mais de 40 entidades internacionais, critica propostas do governo brasileiro que alteram o Marco Civil da Internet (MCI) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Para Bia Barbosa, secretária-geral do FNDC e integrante do Intervozes, “a limitação do acesso à internet e os projetos de lei para promover vigilância em massa violam a privacidade dos usuários e a liberdade de expressão”. A jornalista acredita que modificações no Marco Civil da Internet e no Comitê Gestor da Internet preocupam a comunidade internacional porque o Brasil se tornou referência internacional na agenda de governança da internet. Bia afirma que as ameaças não estão acontecendo só no Brasil. “Propostas que restringem a liberdade de expressão e a construção de mecanismos que violam a liberdade nas redes são desafios que outros países enfrentam também.”

NPC Informa

Mostra Cine Delas exibe filmes dirigidos por mulheres aos sábados

De janeiro a abril deste ano, aos sábados, o Canal Brasil exibe, às 22h, um filme dirigido por uma diretora brasileira. Foram escolhidas mulheres com diversas naturalidades e sotaques, compondo um mosaico que dá uma ideia de nossa diversidade regional e cultural. Antes da exibição de cada obra, a cineasta Anna Muylaert (Que horas ela volta?) entrevista a diretora responsável por cada filme. Os longas exibidos são: “À queima roupa”, de Theresa Jessouroun; “Muitos Homens num Só”, de Mini Kerti; “Ralé”, de Helena Ignez; “Sem Controle”, de Cris D’Amato; “Avassaladoras”, de Mara Mourão; “De Gravata e Unha Vermelha”, de Miriam Chnaiderman; “Amores Urbanos”, de Vera Egito; “Califórnia”, de Marina Person; “Elena”, de Petra Costa; “Sinfonia da Necrópole”, de Juliana Rojas; “Rânia”, de Roberta Marques; e “Trago Comigo”, de Tata Amaral. Mais informações sobre a programação e as reprises no site.

NPC Informa

Inscrições abertas para o Curso Vito Giannotti

Já estão abertas as inscrições para o curso pré-vestibular Vito Giannotti, em São Paulo. Para maiores informações, acesse aqui. O início das aulas é dia 13/03. Não fique de fora! As vagas são limitadas!

Memória

2017 – 100 anos da greve geral no Brasil, por Sinpro-ABC

[Por Sinpro ABC] A Greve Geral de 1917 ficou conhecida em todo o país pela paralisação da indústria e do comércio que aconteceu em julho daquele ano. O movimento surgiu como resultado de diversas organizações operárias. Esta mobilização foi uma das mais abrangentes e longas da história do Brasil, durou mais de um mês. O movimento operário mostrou como suas organizações (Sindicatos e Federações) podiam lutar e defender os direitos da classe trabalhadora com forte impacto na economia e na sociedade. A industrialização fez surgir no Brasil um novo perfil social: O operário fabril. O movimento teve início ainda no final do século XIX. | Continue lendo.

Dicas

Animação conta a história da criação do universo pela voz de orixás

[Brasil de Fato - Redação] Buscando uma nova forma de militância para o combate aos estereótipos em relação às religiões de matriz africana, nasceu a animação Orun Aiyê: a criação do mundo. Durante os 12 minutos de duração, o filme das diretoras Jamile Coelho e Cintia Maria, conta de forma didática como os orixás do candomblé interagiram para criar a Terra. Em iorubá, idioma de uma das etnias do continente africano, Órum significa o mundo espiritual e Aiyê, o mundo físico. | Saiba mais!

Dicas

Livro “Lima Barreto: a crônica militante”

O escritor negro Lima Barreto é o homenageado da Festa Literária de Paraty (Flip) de 2017. Conhecido por romances como “O triste fim de Policarpo Quaresma”, em seus textos ele abordou de forma crítica a sociedade brasileira e, em especial, o Rio de Janeiro. Pela importância do autor no cenário literário nacional, a Expressão Popular lançou, em 2016, o livro “Lima Barreto: a crônica militante”, uma seleção de textos não-ficcionais publicados pelo autor nas coletâneas “Bagatelas” e “Feiras e mafuás”. São comentários do escritor tecidos a partir de fatos e acontecimentos do início do século 20 e que muito têm a ver com a nossa realidade atual. Em “Carta aberta”, por exemplo, destinada ao presidente Rodrigues Alves e assinada em 2/12/1918, escreve: “Não são mais os militares que aspiram à ditadura ou a exercem. São os argentários (donos do dinheiro) de todos os matizes, banqueiros, especuladores da bolsa, fabricantes de tecidos etc, que, pouco a pouco, vão exercendo, coagindo, por esta ou aquela forma, os poderes públicos, a satisfazer todos os seus interesses sem consultar os da população e os dos seus operários e empregados”. Essa e outras crônicas podem ser lidas nessa interessante coletânea.

Dicas

Como brilha o cinema de Ken Loach

[Por Sérgio Domingues] Ken Loach tem 80 anos, 30 filmes e muita coerência política. Suas produções procuram denunciar as contradições e crueldades do capitalismo, sem serem aborrecidas ou apocalípticas. Além disso, ele sabe colocar o dedo em algumas feridas da esquerda socialista, com sua tendência ao autoritarismo e burocratização. Loach gosta de lembrar um ditado inglês segundo o qual “você não pode ficar neutro entre os bombeiros e o fogo” para dizer que, muitas vezes, é preciso ficar do lado do fogo. É o que mais uma vez ele demonstra com “Eu, Daniel Blake”, filme que recebeu uma Palma de Ouro em Cannes. A trama mostra o calvário vivido por um marceneiro veterano diante do sistema de seguridade inglês em tempos neoliberais. Impossibilitado de trabalhar por problemas cardíacos, Daniel é jogado num labirinto burocrático que o impede de fazer valer seus direitos. Viúvo e sem descendentes, o que o alivia de seus tormentos é a convivência com uma mãe solteira e seus filhos, para quem se torna pai e avô. Se o final é triste, não é pessimista. Em meio a tantas dificuldades e injustiças, Daniel e sua família de adoção ainda encontram várias pessoas solidárias na medida de suas possibilidades. São pontos iluminados que abrandam a escuridão que oprime. Alguns povos antigos achavam que as estrelas eram buracos na casca negra da noite. Por eles, a luz diurna continuava a vazar insistentemente. É assim que brilha o cinema de Ken Loach.

Dicas

Revolução não é bolão

[Por Sergio Domingues - Pílulas diárias] O fim do capitalismo é inevitável. Só não dá pra organizar um bolão para ver quem acerta quando acontecerá. É mais ou menos isso que diz ”How Will Capitalism End?”, livro recentemente lançado por Wolfgang Streeck. Segundo ele, não se trata de saber se o capitalismo vai acabar, mas como. Streek publicou um artigo que resume seus argumentos na edição 87 da revista britânica “NewLeft Review”. Com o mesmo título do livro, o texto traz o seguinte trecho: "É um preconceito marxista, ou melhor, modernista, a ideia de que o capitalismo como uma época histórica só terminará quando uma sociedade nova e melhor estiver à vista e um sujeito revolucionário pronto a implementá-la para o avanço da humanidade." De fato, os marxistas deveriam ser os últimos a pensar assim. É verdade que Marx e Engels disseram no Manifesto Comunista que o socialismo é uma necessidade histórica a ser construída pelos explorados de forma revolucionária. Mas eles também consideraram possível que uma saída desse tipo se inviabilizasse causando a “ruína comum das classes em conflito”. “Ruína comum das classes em conflito” é apenas outro nome para a barbárie. Um desfecho nada improvável diante, por exemplo, doresultado das últimas eleições nos Estados Unidos. Ou de possibilidades semelhantes na Europa. Sem falar em tragédias como a guerra na Síria. Streeck apresenta as várias contradições que devem levar o capitalismo à falência. Voltaremos a comentá-las, em breve. Enquanto isso, continua valendo a ideia marxista de que é necessário acabar com o capitalismo pela revolução. Até porque, do contrário, sobrará pouca gente para participar de um bolão.

Pérolas

Por Henfil

“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.”

Pérolas

Por Ítalo Calvino, em “As cidades invisíveis”

O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.

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Edição 324

Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais

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Equipe
Coordenação: Claudia Giannotti
Edição: Claudia Giannotti (MTB 14.915)
Redação: Claudia Giannotti, Sheila Jacob e Luisa Santiago

Colaboraram nesta edição: Eric Fenelon (RJ), Katia Marko (RS), Marina Schneider (RJ), Mario Camargo (SP), Najla Passos (MG), Sergio Domingues (RJ), Reginaldo Moraes (SP), Rosangela Ribeiro Gil (SP).

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