O NPC tem grande preocupação em estimular e melhorar a comunicação dos trabalhadores de todo país. Por este motivo, no dia 23 de novembro, durante o 19º Curso Anual, serão apresentadas algumas experiências na área da comunicação sindical. Estarão na mesa representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST-RN), do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (ANDES) e da TV dos Trabalhadores (TVT), ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. A mesa será coordenada pela jornalista sindical Claudia Costa, autora do livro “Comunicação sindical no Brasil: breve resgate e desafios”. É uma oportunidade para trocar experiências e conhecer as mais diversas ferramentas de que os sindicatos podem fazer uso para se comunicar com sua categoria e outros públicos. Saiba mais.
31 de agosto a 6 de setembro de 2013
Notícias do NPC
Em breve os Seminários de Comunicação Sindical e Popular do NPC pelo Brasil estarão de volta! Em 2023, os encontros serão realizados em Curitiba (PR), em Teresina (PI) e em Vitória (ES). Já estamos preparando tudo e em breve outras divulgaremos mais notícias sobre os encontros.
Desde julho o Núcleo Piratininga de Comunicação recebe, na Livraria Antonio Gramsci, convidados para falar sobre as diversas formas de luta e resistência no período da ditadura civil-militar brasileira. Já foram entrevistados Cid Benjamin, Ivan Proença, Vladimir Palmeira, Victoria Grabois, Jessie Jane, Cecília Coimbra, Washington Costa e Carlos Eugenio Clemente. No dia 5/09 receberemos Zuleide Faria de Melo e no dia 12/09 o entrevistado será Vito Giannotti. Todos os programas de julho e agosto estão disponíveis em nossa página. Confira!
O Curso de Jornalismo e o Mestrado em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG/PR) promovem o I Seminário Comunicação Comunitária e Mídias Digitais, de 29 a 31 de agosto na UEPG. A coordenadora do NPC, Claudia Santiago, participou como como painelista na mesa sobre o tema "Desafios da comunicação comunitária na web”.
A jornalista Katia Marko, integrante do NPC no Rio Grande do Sul, participou da bancada de entrevistadores do programa Frente a Frente, nda TVE/RS, na última quinta-feira (29/08). O entrevistado foi o secretário de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Ivar Pavan. Foram tratados temas como agricultura familiar, cooperativismo, transgênicos, demarcações de terras indígenas e quilombolas e movimentos sociais. O programa será reprisado no domingo (01/09), às 21h.
Charge de Semana
Latuff - Agosto/2013
De Olho Na Vida
Foi lançado, no dia 14 de janeiro, uma nova versão do Mapa Cultural da Rocinha, realizado pelo Fala Roça e apoiado pela Secretaria Municipal de Cultural e pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca (FOCA). O mapeamento, que foi feito por moradores, identificou a existência de mais de 150 iniciativas culturais no território. As informações estão disponíveis em um mapa virtual que pode ser acessado pelo endereço www.falaroca.com/mapa. | Acesse.
Artigos
A guerra na Síria entra em seu terceiro ano. O conflito não só parece longe do fim, como ameaça se espalhar pela região. Do lado da ditadura Assad, xiitas da região, chineses e russos. Contra o regime sírio, Israel, Estados Unidos e Inglaterra. No meio, 70 mil mortos e centenas de milhares de feridos e desabrigados. É mais um capítulo na sangrenta história do Oriente Médio. Algo que já dura tanto tempo que temos a impressão de que faz parte do DNA dos povos da região. Mas não é verdade. Os verdadeiros responsáveis por toda essa tragédia têm pouco a ver com as tradições árabes. Tudo começou com o acordo Sykes-Picot, assinado em segredo pelos governos inglês e francês, em maio de 1916. O objetivo era definir como essas potências dividiriam a região depois da Primeira Guerra. Terminado o conflito, Estados completamente artificiais foram formados, ignorando os interesses e características das populações envolvidas. A gradual descoberta de enormes jazidas de petróleo na região só piorou a situação.| Continue lendo | Por Sérgio Domingues*.
Vivemos sob o signo da hipocrisia. A volta da democracia no Egito, com a queda do Mubarak e a primeira eleição livre em muitos anos, foi saudada por todo o mundo como um desabrochar primaveril. Só uma coisa deu errado: ganhou a eleição quem não deveria. A Irmandade Muçulmana no poder só deu razão a quem diz que islã e democracia são incompatíveis, ou aos que dizem que a democracia é linda, mas não pode ser suicida. Veio o golpe dos militares, que nunca deixaram de ser a única força política consequente no Egito, e cujo objetivo declarado não é só substituir os muçulmanos no poder, mas acabar, literalmente, com eles. I Por Luis Fernando Veríssimo, em sua coluna de 25/08/2013 no jornal “O Globo” | Continue lendo.
A Comunicação que queremos
No dia 23 de agosto saiu a primeira edição do jornal Brasil de Fato MG, mais uma conquista da classe trabalhadora. Serão 50 mil exemplares gratuitos distribuídos à população da região metropolitana de Belo Horizonte toda sexta-feira. O objetivo da publicação é apresentar “uma visão popular do Brasil, do mundo e de Minas”. No Rio de Janeiro, a versão gratuita e popular do jornal sai semanalmente desde o dia 1º de maio.
Radiografia da Comunicação Sindical
Programa Censura Livre debate a greve dos professores do RJ O programa Censura Livre, de 24 de agosto, contou com a presença de Dayse Oliveira, diretora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (Sepe) núcleo São Gonçalo, e de Eliane Souza, diretora do Sepe núcleo Niterói e Regional I (Rio de Janeiro). O tema principal foi "A GREVE NA EDUCAÇÃO". Também foram apresentados os quadros "Notícias da semana", e "Por dentro da música", com a 1ª parte do especial sobre Rock progressivo dos anos 70 a 2000. O programa Censura Livre existe desde o início de janeiro de 2011. O objetivo é fugir do padrão e oferecer ao público temas para discussão a partir de uma abordagem diferente da tradicional. As transmissões ocorrem todos os sábados, das 18h às 20h, na rádio comunitária Aliança FM 98,7, da cidade de São Gonçalo (RJ). É possível ouvir o programa ao vivo pela internet.
De Olho Na Mídia
A cooperação entre Brasil e Cuba em matéria de saúde não está iniciando-se agora. Durante o governo Sarney, recém re-estabelecidas as relações bilaterais, em 1986, foram as vacinas cubanas contra a meningite que permitiram ao nosso país enfrentar aquele surto. Na época, a mídia teleguiada também fez uma sórdida campanha contra o governo Sarney, primeiro por reatar as relações, mas também por comprar grandes lotes da vacina desenvolvida pela avançada ciência de Cuba. De modo venenoso, tentou-se desqualificar as vacinas, afirmando serem de qualidade duvidosa, tal como agora atacam a medicina cubana. Na época, foram as vacinas cubanas que permitiram controlar aquele surto e salvar vidas. Mas, também trouxeram, por meio do exemplo, a possibilidade de que aprendêssemos um pouco dos valores e das conquistas de uma revolução. Afinal, por que um país com poucos recursos, com uma base industrial muito mais reduzida, conseguia não apenas elevar vertiginosamente o padrão de saúde de seu povo, mas, também desenvolver uma tecnologia com capacidade para produzir e exportar vacinas, enquanto o Brasil, com uma indústria muito mais expandida, capaz de produzir carros, navios e aviões, não tinha capacidade para defender seu próprio povo de um surto de meningite? São sagradas as prioridades de uma revolução. E é por isso, que, ainda hoje, a sexta maior economia do mundo, se vê na obrigação de recorrer a Cuba para não permitir a continuidade de um crime social configurado na não prestação de atendimento médico a milhões de brasileiros. | Por Beto Almeida* | Leia o artigo completo.
Democratização da Comunicação
O Ministério da Cultura, por intermédio da Secretaria de Políticas Culturais, está abrindo um espaço virtual para a sociedade participar da Conferência Livre para a Democratização da Comunicação e a Cultura Digital. O objetivo é colaborar com as conferências estaduais e territoriais de cultura para a construção de políticas de comunicação e cultura digital alinhadas ao Plano Nacional de Cultura. O tema sobre a Democratização da Comunicação e a Cultura Digital está presente no Eixo 2 - Produção Simbólica e Diversidade da 3ª Conferência Nacional de Cultura (CNC) que será realizada, em Brasília, no mês de novembro. O Eixo 2 tem como foco o fortalecimento da produção artística e de bens simbólicos e da proteção e promoção da diversidade das expressões culturais, com atenção para a diversidade étnica e racial. | Saiba mais.
No dia 24.08 completou dois meses da chacina da Maré. Tão pouco tempo e parece que já caiu no esquecimento. Ninguém fez um santuário com flores, não saiu mais em mídia nenhuma, nem mesmo nas nossas. As capas de jornais da época que falavam da chacina só foram criminalizando e até justificando os assassinatos. Esta semana mais um jovem foi assassinado no Jacarezinho pela polícia pacificadora e a sociedade vai esquecer. O Estado e a mídia vão justificar mais uma vez este assassinato, como se coubesse qualquer tipo de justificativa em assassinar negro, pobre e favelado. Se todos que estão lá fora esquecem... Tenham certeza que os negros, pobres e favelados daqui não esquecerão, não esqueceremos, não desistiremos de lutar contra toda a opressão do Estado. | Por Gizele Martins, jornalista e moradora da Maré, no Rio de Janeiro.
De olho no mundo
A Suprema Corte da Argentina retomou, no dia 29 de agosto último, o processo de audiência pública para tratar da “Lei de Medios”, aprovada em 2009 com o intuito de desconcentrar o mercado de radiodifusão naquele país. O Grupo Clarín criou uma disputa judicial para impedir a implantação da nova legislação, impedindo a sociedade argentina de ter meios de comunicação mais democráticos, plurais e voltados aos interesses sociais e populares. O político Luis D´Elía, em mobilização convocada para a Praça Lavalle em defesa da constitucionalidade da lei, não tem dúvida de que a “ditadura” só terminará no dia em que se acabar com o monopólio do Clarín.| Por Rosângela Ribeiro Gil | Continue lendo.
NPC Informa
O Projeto de Lei da Mídia Democrática lançado na quinta (22/08), na Câmara dos Deputados, em Brasília, está baseado nas propostas da I Conferência Nacional de Comunicação, realizada em 2009. Ele propõe a regulação da comunicação social eletrônica e seus serviços de rádio e TV. Para Rosane Bertotti, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), a regulamentação da Constituição Brasileira - que já proíbe expressamente o monopólio e oligopólio dos meios de comunicação - é necessária para que a Carta seja cumprida. Pedro Ekman (FNDC/Intervozes) destacou que a Constituição proíbe que políticos e igrejas tenham canais de rádio e televisão. O deputado federal Nilmário Miranda ressaltou as vitórias do movimento pela democratização como a lei da TV a Cabo. | As informações são do FNDC.
A Marcha Mundial de Mulheres (MMM) realiza a manifestação Feminismo em Marcha para Mudar o Mundo no próximo sábado, 31 de agosto, no Centro de São Paulo. A concentração será às 14h no vão livre do MASP, na Avenida Paulista. O ato pretende reafirmar o feminismo como um projeto que transforme a sociedade. “Nosso feminismo tem raízes nas lutas locais de cada povo e alianças com movimentos sociais que compartilham de um mesmo objetivo: construir um mundo baseado em igualdade, liberdade, autodeterminação, justiça e solidariedade!”, afirma nota divulgada pela MMM. O encerramento da manifestação, que vai reunir mulheres de diversos países, será na Praça da República com apresentações musicais. A manifestação fecha o 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial de Mulheres, que acontece desde o dia 25 de agosto em São Paulo.
No dia 25 de agosto o Black Bloc do Rio de Janeiro publicou uma nota na sua página oficial no Facebook (Black Bloc RJ) avaliando sua atuação e a daqueles que têm se juntado ao grupo nas manifestações da capital fluminense. De acordo com a nota, a atuação dos Black Bloc tem sido vista de forma negativa não só pela mídia, mas pela sociedade em geral, devido a “pseudo-ativistas” que dizem usar a tática Black Bloc, mas não agem de acordo com os princípios do grupo. Eles criticam a depredação de patrimônio público e privado sem critérios e avaliam que muitas vezes esta tática está sendo usada de forma injustificável. Segundo o comunicado, o grupo está revendo sua forma de atuação e pede para que pessoas que não concordem com a avaliação não compareçam nas próximas convocações. Confira a nota completa.
A Eternit vai ter que pagar todos os gastos com saúde de seus ex-empregados. A decisão da 9ª Vara do Trabalho de São Paulo foi divulgada no dia 23/08. Fechada em 1993, após mais de 50 anos de funcionamento, a fábrica da Eternit de Osasco (SP) é acusada pelo Ministério Público do Trabalho de ser a responsável pela contaminação de seus trabalhadores por amianto. Usado na produção de telhas e caixas d’água, o amianto é uma fibra mineral cancerígena e que causa doenças respiratórias graves. Entre mil ex-funcionários avaliados pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho, quase 300 adoeceram por contaminação. Destes, 90 morreram entre 2000 e 2013. Este número pode ser ainda maior, já que a Eternit também é acusada de ocultar e dificultar registros de casos.
Memória
O Museu Ciência e Vida, de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, inaugurou no dia 28 de agosto uma exposição fotográfica em homenagem a Luiz Carlos Prestes e Olga Benário Prestes. A mostra é gratuita e apresenta fotos das trajetórias de vida dos dois combatentes que marcaram a história de resistência do Brasil. No total são 82 fotos, acompanhadas de legendas e textos explicativos elaborados pela historiadora Anita Leocádia Prestes, filha do casal. O Museu Ciência e Vida fica na Rua Aílton da Costa, s/n - 25 de Agosto - Duque de Caxias - RJ. As visitas podem ser feitas de terça a sábado, das 9h às 17h; e domingos e feriados, das 13h às 17h. Telefone: (21) 2671-7797.
Fotos
Em 29 de agosto de 1993 um grupo de 50 policiais militares entrou na favela de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, para uma ação de extermínio. Assassinaram 21 pessoas. A foto dos moradores observando os corpos de seus vizinhos é do Centro de Pesquisa e Documentação do Jornal do Brasil.
Dicas
“Viver sem conhecer o passado é andar no escuro”, ensina Uma História de Amor e Fúria. Este é um filme de animação que retrata o amor entre um herói imortal e Janaína, a mulher por quem é apaixonado há 600 anos. O longa de Luiz Bolognesi ressalta quatro momentos da história de lutas do Brasil: a resistência dos índios à invasão dos colonizadores; a balaiada e a resistência dos escravos nos quilombos; a luta armada contra a ditadura civil-militar brasileira; e uma guerra fictícia em 2096 pela água, que se tornou privilégio da classe dominante. “Meus heróis não viraram estátuas, morreram lutando contra aqueles que viraram”, diz o protagonista. São exatamente esses personagens, esquecidos em nossa história, que o filme recupera.
Uma série de filmes disponíveis na internet apresentam uma visão alternativa em relação aos processos de mudança na América Latina. Geralmente atacados pela mídia comercial, países como Bolívia, Equador, Paraguai, Argentina e Uruguai são exemplos de que nosso continente vive uma fase de transformação. A América Latina chega a ser chamada de “continente da esperança” por alguns setores da esquerda europeia. O objetivo dos filmes relacionados é contribuir para o debate sobre o atual momento do nosso continente. Nesta primeira seção, são apresentados documentários sobre a Bolívia. A seleção foi feita por Eric Fenelon, aluno do Curso de Comunicação Popular do NPC. Para conferir, basta acessar o blog do curso aqui.
Pérolas
“A adesão de intelectuais, de estudantes, de pessoas de origem social não proletária às ideias do socialismo e do comunismo tem antes de tudo de significar o reconhecimento do papel da classe operária e das massas trabalhadoras na revolução. Esse é o primeiro indício seguro da perda de preconceitos e ideias de superioridade de classe e da sua identificação com a causa dos trabalhadores”
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Edição 247
Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
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Equipe Coordenação: Vito Giannotti Edição: Claudia Santiago (MTB 14.915) Redação: Arthur William, Marina Schneider e Sheila Jacob. Colaboraram nesta edição: Rosângela Ribeiro Gil e Sérgio Domingues
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