[Por Vito Giannotti] Carta Capital, de 6/8/08, traz uma pesquisa que mostra a centralidade que os empresários dão à comunicação. Vale a pena analisar os dados e tirar nossas conclusões.
A pesquisa foi feita com 100 empresas que realizam ações de comunicação por TNS INTERSCIENCE. São de todos os ramos produtivos: alimentício, bebidas, têxtil, automotivo, informática, telecomunicações, autopeças, eletrônico, farmacêutico químico, metalúrgico e petroquímico.
Enfim, de todo o setor de produção. As respostas são extremamente esclarecedoras. Primeira:94% acham as iniciativas de comunicação de alta importância.
Segunda: somente 6% não acham que a comunicação é importante.
Terceira: O meio usado pro 84% é a intranet e 52% usam jornais e boletins.
Quarta: Em 59% destas empresas quem faz comunicação é o setor de comunicação; em 17, o de marketing; e, em 16%, o RH.
Vamos tirar três conclusões para a nossa comunicação sindical e comunitária?
Lição 1: Para estas empresas a comunicação é central. Merece investimentos, especialização e o uso de vários meios.
Lição 2: O instrumento mais usado, hoje, é a Internet. Há muitos sindicatos que têm dificuldade de se convencer que o Brasil é o país com maior usuário da rede mundial. Hoje, 50% da população têm acesso à Internet (dados da Carta capital de 13/8.) Ainda há muitos sindicatos que se contentam com a página ou o portal e têm dificuldade de começar a usar o boletim eletrônico (no mínimo semanal). Os empresários nos ensinam.
Lição 3: Estas empresas para ganhar corações e mentes dos “seus colaboradores”, para convencê-los a “vestir a camisa” não usam só a Internet, mas 52% tem seu jornal regular. Lição 4: Comunicação exige especialização, profissionais bons e, nós diríamos, identificados com a causa.
É isso que se chama disputar a cabeça, o coração e a mente dos “seus” funcionários. É assim que obtém seus lucros astronômicos. Obrigado pelas lições.