Mariana (MG) - Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Mariana (MG) – Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O Conselho de Autorregulamentação Publicitária – Conar – abriu um processo contra a Samarco e a agência de publicidade Tom Comunicação pela nova campanha que está sendo veiculada nos canais de televisão brasileiros. No anúncio, funcionários da empresa falam sobre ações para minimizar os estragos após o rompimento das barragens em Minas Gerais. A tragédia de novembro de 2015 é considerada a maior e sem precedentes no Brasil. Além da tragédia ambiental, mortes, desaparecimentos e pessoas que perderam tudo formam o cenário da cidade depois do rompimento da barragem. Com o início da campanha, foram mais de 50 reclamações com críticas sobre a veracidade das informações na propaganda. O processo segue para o relator, que ainda não foi definido, e deverá ser julgado na próxima reunião da Comissão de Ética do Conar, agendada para março. Além disso, caso seja confirmado que a campanha traz algum tipo de prejuízo aos espectadores ou às partes envolvidas no caso, o Conselho pode solicitar a suspensão imediata da propaganda. A Samarco tem até o final da semana para apresentar sua defesa.