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Se depender do Ministério Público Federal (MPF) de Volta Redonda, cidade no interior fluminense, mais um espaço público deixará de carregar o nome de um ditador. O MPF encaminhou em outubro à prefeitura e à Câmara de Vereadores o pedido de mudança na denominação de uma das principais pontes do município, batizada em 1973 de Emílio Garrastazu Médici, um dos responsáveis pelas torturas e pela repressão política dos anos de chumbo. O procurador Júlio José Araújo Jr. sugere que um novo nome seja dado em 90 dias, por meio de discussão pública, com ampla participação da sociedade civil e baseada em normas constitucionais e legais. Se a população aprovar, sai Médici e entra dom Waldyr Calheiros de Novaes, bispo emérito da Diocese de Volta Redonda e Barra do Piraí morto em 2013. Novaes protegeu perseguidos pelo regime, segundo as informações prestadas por 103 testemunhas à Comissão da Verdade montada no município. | Fonte: Carta Capital.