[Por Isaías Dalle/CUT Brasil – 10.03,17] Em 2017, comemoram-se os 100 anos da primeira e mais bem-sucedida Greve Geral brasileira. O movimento, embora tenha atingido outras cidades do país, como o Rio de Janeiro, teve seu epicentro e auge na capital de São Paulo, o centro industrial mais avançado. Segundo diferentes autores que estudaram aquela Greve, um dos principais motivos do sucesso da paralisação – que em julho deixou São Paulo às moscas, como veremos em textos posteriores – foi a escolha acertada das bandeiras de luta, com destaque para a exploração do trabalho infantil e o trabalho opressivo, extenso e noturno das mulheres. Este momento histórico pode servir de exemplo e motivação para a construção da greve que se pretende realizar neste ano de 2017, um século depois.
O último 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, com milhares de militantes nas ruas, foi uma forte demonstração de que a reação popular aos retrocessos que o governo Temer quer impor tende a aumentar. E, como disse o presidente da CUT Vagner Freitas, em recente declaração, ”a proposta de reforma da Previdência será o estopim da chama que vai levar o povo para as ruas”. Para ele, é “só dizer claramente: sua aposentadoria vai acabar”. No próximo dia 15 de março, haverá a Paralisação Nacional contra o Fim das Aposentadorias.
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