O documentário se divide em duas partes. A primeira tem 35 minutos, a segunda 16. Na primeira parte se propõe a fazer uma reconstrução da Comunicação Comunitária no Brasil, viajando pelo acervo do CEMI, Centro de Comunicação Popular da Zona Leste de São Paulo. A partir do jornal Grita Povo, criado no final da ditadura militar (1978-1981), e que dá nome ao filme, cria-se o enredo do documentário.

A criação desse jornal nasceu da intenção de driblar a censura e pela percepção da necessidade dos trabalhadores de documentarem sua própria luta. Além disso, o jornal se propunha a ser uma alternativa de comunicação de massa à mídia empresarial.

Na segunda parte, o documentário liga a Comunicação Comunitária com a Educação Comunitária, na luta por uma sociedade diferente. É destacado o papel das comunidades eclesiais de base no despertar e na formação de militantes. O papel da classe operária naquele momento é enfatizado pelo líder operário, dirigente da Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo, Waldemar Rossi.

Sugestão de uso: Útil para organizações que desejem realizar projetos de comunicação popular e comunitária e aprender mais sobre as alternativas dos trabalhadores nesse campo.

Realização: UNICSUL; 1995; 51 min.

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