Está na hora das universidades se posicionarem contra a criminalização de movimentos sociais e de manifestantes. A questão não é apoiar ou não black blocs ou outros movimentos. A questão é se posicionar diante dos ataques à constituição e das suspensões de direitos que essas prisões em massa representam. Semana que vem a cidade estará sitiada por causa do leilão de Libra. Ano que vem a Copa pode ser mais uma desculpa para vivermos um estado de sítio. Até que estejamos todos sitiados e cerceados em nossas liberdades básicas. Ou nos posicionamos agora contra isso ou ficará cada vez mais difícil reagirmos. Por Adriana Facina (professora do Museu Nacional)
O Rio sob Estado de sítio?
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