Em assentamentos do MST no sul do Brasil, trabalhadores rurais cooperativados desenvolvem projetos de agricultura orgânica, como alternativa ao modelo agroquímico, implementado por multinacionais e latifundiários, e que durante anos devastou o solo e sacrificou famílias da região. O vídeo tem início com a definição da palavra cooperar, do latim cooperare, que significa “operar ou obrar simultaneamente; trabalhar em comum; colaborar; ajudar, auxiliar”. Este é de fato o sentido das cooperativas do MST, que produzem alimentos como “ação transformadora”, na perspectiva de “um país melhor, mais justo e mais saudável”. É a agricultura orgânica em substituição à agricultura química; a divisão dos lucros e da produção, ao invés da acumulação capitalista; a socialização dos conhecimentos técnicos, em contraste com a posse exclusiva do saber. A implantação de projetos dessa natureza em pouco tempo se traduziu em índices concretos de qualidade de vida, por exemplo, fazendo cair a zero a taxa de mortalidade infantil, “pra mostrar pra sociedade que a reforma agrária dá certo”, conforme observa um dos agricultores nos diversos depoimentos que permeiam o documentário.

Sugestão de uso: Movimento dos Sem Terra, pequenos agricultores e trabalhadores rurais, entidades de classe e associações comunitárias, cooperativas, ambientalistas e grupos ligados à economia solidária e projetos de economia alternativa.

Direção: Aline Sasahara e Estevão Tutu Nunes; 2002; 43 min.

Realização: Concrab

Contato: semterra@mst.org.br