[Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil/RJ – Foto Rovena Rosa/ /Agência Brasil ] A Justiça Federal de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, condenou Cláudio Antônio Guerra, ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) do Espírito Santo, a sete anos de prisão em regime semiaberto por ocultação de cadáver. A sentença foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF) na segunda-feira (12). A ação penal, ajuizada pelo MPF em 2019, diz respeito à destruição e ocultação de cadáveres de 12 presos políticos cujos corpos nunca foram encontrados durante os anos de 1973 e 1975: Ana Rosa Kucinski Silva, Armando Teixeira Frutuoso, David Capistrano da Costa, Eduardo Collier Filho, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, João Batista Rita, João Massena Melo, Joaquim Pires Cerveira, José Roman, Luís Inácio Maranhão Filho, Thomaz Antônio da Silva Meirelles Neto e Wilson Silva.  Considerando-os como crimes contra a humanidade, a Justiça Federal do norte fluminense reconheceu a imprescritibilidade dos crimes, que começaram a ser investigados a partir de relatos do próprio delegado publicados em seu livro “Memórias de Uma Guerra Suja”, publicado em 2012. Ele confessou ter recolhido os corpos das vítimas em locais como a “Casa da Morte” em Petrópolis (RJ) e o DOI-Codi no Rio de Janeiro, e os levado para serem incinerados na Usina Cambahyba, em Campos dos Goytacazes, durante a primeira metade da década de 1970.| Leia a matéria completa:

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