A ONG Mães de Maio, criada por familiares de mortos por policiais em 2006, durante os ataques da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, vai lançar no próximo dia 12 o livro “Mães de Maio – Do Luto à Luta”, com a visão dos membros da entidade sobre os crimes de maio.

“Falta boa vontade para mostrar que, na suposta reação policial, inocentes foram mortos”, diz Débora Maria da Silva, da ONG Mães de Maio, criada por familiares de mortos por policiais em 2006.

Estudo produzido pela ONG de defesa de direitos humanos Justiça Global e pela Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard, uma das mais importantes dos EUA, aponta as três principais causas para as ações: corrupção policial contra membros do grupo, a falta de integração dos aparatos repressivos do Estado e a transferência que uniu 765 chefes do PCC, às vésperas do Dia das Mães de 2006, numa prisão de Presidente Venceslau (620 km de SP).