[Por Rosângela Ribeiro Gil] É uma tentação diária, bastante compulsiva, dar a volta ao mundo, não mais nos 80 dias de Júlio Verne, mas em minutos, pela Internet para ver e saber o que os nossos pares estão fazendo. Num desses momentos, esta coluna se deteve numa mídia alternativa que fala nas línguas espanhol, francês, alemão e italiano, batizada “Marcha contra Monsanto”, que tem a ajuda de vários movimentos sociais, destaque para os que se denominam The Anti-Media, Activists´Free Press e Activist Post.

 

A unidade se dá para proteger a vida da humanidade dos alimentos da multinacional que nasceu nos Estados Unidos, em 1901, pelas mãos de John F. Queeny, e hoje domina grandes celeiros de terra em vários Continentes.

Josh Castro, organizador da marcha em Quito, quer proteger o seu país da influência do maior produtor de sementes geneticamente modificadas, os transgênicos. “O Equador é um lugar tão bonito, com a biodiversidade mais rica do mundo. Nós não permitiremos que este jardim do Éden seja comprometido por empresas multinacionais como a Monsanto. Biotecnologia não é a solução para a fome no mundo. Agroecologia é”, defende.

No dia 25 último, foram realizados atos em mais de 30 países, em seis Continentes, totalizando atividades em mais de 250 cidades, inclusive nos EUA, contra a empresa – também líder na produção de pesticidas.

Foto 1- MarchaMonsanto – creditar www.sicnoticias.sapo.pt