… logo percebemos que não nos tratavam como “oibó”, ou branco. Pertencíamos a outro grupo: o brasileiro. Um menino explicou-nos com candura: não cheirávamos a podre como um europeu e na vida diária nosso comportamento era semelhante ao dos seus.
Alberto da Costa e Silva, historiador e diplomata, sobre a Nigéria, país em que foi embaixador do Brasil nos anos 1970 – O Globo – 31/01/2015