Em 2014, foi divulgada por um jornal científico a notícia de que o Facebook havia, em 2012, feito um experimento com seus usuários sem avisá-los. Na época, a rede social manipulou o feed de aproximadamente 700 mil pessoas para avaliar se o conteúdo das mensagens recebidas afetaria seu humor e suas atualizações. A notícia teve grande repercussão e provocou diversas discussões sobre a ética na empresa. Pouco tempo depois, o responsável pelo “estudo” chegou a se desculpar com os usuários.
Na última sexta-feira, dia 26, milhões de pessoas coloriram suas fotos de perfil para celebrar a aprovação da lei que permite a união homoafetiva nos EUA. O número de usuários que aderiram ao filtro criado por um estagiário da rede chegou a 26 milhões. O objetivo dessa ação, no entanto, vai além de promover o engajamento dos usuários. Ainda que dessa vez não tenha se tratado de um experimento, agora o Facebook pode rastrear quem são os usuários que apoiam ou não a causa. Essa informação é adicionada ao banco de dados que a empresa usa para, por exemplo, oferecer aos seus anunciantes a possibilidade de vender anúncios focados em determinados públicos.