Por Verena Glass
Dez anos depois de uma das mais brutais chacinas da história recente do país, quando 19 cidadãos, de profissão agricultor, foram assassinados pela polícia – dez deles, segundo o laudo da perícia, com tiros a queima roupa -, alguns meses depois da soltura dos únicos dois condenados entre os 155 executores do massacre de Eldorado dos Carajás (o coronel Mário Collares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira, sentenciados a 228 e 154 anos de prisão, respectivamente), alguma coisa no Estado de Direito parece fora do eixo (…) abril/2006