Por Alipio Freire
Madrugada. Sentado frente ao computador, fuço a internet. De repente – e não mais que isto – sinto sair-me pelo ouvido algo estranho. Na mesma fração de segundo em que levei a mão à orelha tentando me proteger e entender o que acontecia, aquilo que se despregara de mim já dera uma cambalhota no ar e se encarrapitara no canto superior direito do monitor: Era um grilo, trajando casaca e cartola, que me ameaçava com um guarda-chuva enrolado, enquanto gritava repetidamente (…) abril/2006