Se o Estado está capturado pelos interesses privados, apresentemos medidas como o financiamento público das campanhas, o fim da “porta giratória” em que agentes de corporações privadas assumem cargos públicos, o combate a privilégios e ganhos excessivos de políticos e juízes, dentre outras tantas.
Se o Estado não nos representa, vamos defender ampliação da participação popular com plebiscitos para grandes temas nacionais, referendo para qualquer alteração constitucional, revogabilidade de mandatos, controle social e elegibilidade para o Judiciário. A esquerda precisa se comprometer com uma alternativa de radicalização democrática como única forma legítima de superar a grave crise atual.