A organização SembraMedia divulgou, este mês, o relatório fruto de uma pesquisa que analisou o financiamento, o impacto, a audiência, a vulnerabilidade e a composição das equipes de 100 organizações de jornalismo independente que atuam na internet. São 25 do Brasil, 25 do México, 25 da Colômbia e 25 da Argentina. Uma das principais descobertas é que os jornalistas que lideram estas iniciativas não são apenas produtores de notícias, mas interferem na mudança de leis, na defesa dos direitos humanos e lutam contra o abuso de poder. Quase a metade das organizações ouvidas declararam já ter sofrido ataques cibernéticos e 45% delas reportaram que membros já foram vítimas de ameaças ou ataques físicos devido ao trabalho. Outro dado interessante é que dos 100 casos estudados, 62% têm ao menos uma mulher dentre os seus fundadores, além de contarem com mulheres também nas equipes executivas e de gestão. Entre os sites brasileiros analisados estão o da Ponte Jornalismo, Jota, Repórter Brasil, AzMina e Voz das Comunidades.
É possível acessar o relatório completo em: