[Reprodução/Telám] A segunda-feira, 25 de junho, foi marcada por mais uma greve geral contra o governo de Mauricio Macri na Argentina. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) e outras centrais iniciaram logo cedo uma paralisação de 24 horas. Essa é a terceira paralisação generalizada que acontece desde que ele assumiu o cargo, dois anos e meio atrás.
A paralisação aconteceu cinco dias após o primeiro desembolso do empréstimo que o Fundo Monetário Internacional (FMI) está dando ao governo argentino. Em contrapartida, o governo se comprometeu a reduzir os gastos públicos e a inflação, que este ano deve chegar a quase 30%.
Os sindicatos protestam contra o empréstimo, o aumento de tarifas e pedem o fim das demissões da administração pública. Além disso, pedem a reabertura da negociação dos reajustes salariais deste ano, que foram calculados no início do ano com base numa projeção de 15% de inflação. Hoje a projeção do Banco Central é de 27%.