[Por Claudia Santiago] Quem vasculha as redes sociais encontra de tudo. Nesta semana que antecede a visita do papa Francisco ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude proliferam ataques e xingamentos ao Brasil, concentrados prioritariamente nos políticos brasileiros. Dentre os que organizam atos para os dias do evento, se percebe um grande interesse em chamar a atenção da mídia internacional para o que consideram o fracasso do país. É como se fossem ações deliberadas para mostrar ao mundo que o Brasil não tem condições de receber a Copa. | Continue lendo.
Essas mensagens se espalham rapidamente pela Internet. A resenha do livro “A Explosão do Jornalismo”, de Ignácio Ramonet, publicada em Carta Maior, aborda a capacidade de penetração das redes sociais. “Em edição recente, a inglesa ‘The Economist’ chamou a atenção para a velocidade exponencial da taxa de conexão brasileira à web. A metade dos lares do país já está plugada na rede. Somos a segunda base mais importante do Facebook no mundo. A mídia tradicional, segundo a revista conservadora, está perplexa diante de uma transição sem volta”. Ou seja, proliferação da informação há, resta saber ser quais ideias vão colar e quais não encontrarão eco nos internautas.