Os filhos dos brancos e ricos estudavam fora e só vinham nas férias.  Aí, nas férias, traziam bola, chuteiras, meias, calção, davam de presente aos pobres bons de bola e ficavam muito amigos  deles, dos pretos e pobres. Os mais bajuladores ganhavam roupas, cachaça e até dinheiro dos filhos dos ricos, e quando se formavam  doutores continuava aquela relação paternalista. Foi nesta realidade que eu cresci.”