[Por Adriana Facina – UFF/Observatório da Indústria Cultural] Cheguei ao cinema acompanhada de minha filha de 13 anos. O cenário, uma daquelas salas multiplex de shoppings, bem grandes, que vendem pipocas e refrigerantes em tamanho família, ao estilo supersize dos irmãos do Norte. Preços muito salgados. Eu e ela pagamos ao todo 21 reais em plena terça-feira, e o cinema estava bem cheinho. O filme, Era uma vez, apresentado na mídia como um Romeu e Julieta contemporâneo, contando a história de amor entre uma menina do asfalto e um rapaz da favela.