O filme faz um balanço do movimento, 20 anos após sua fundação. São 350 mil famílias assentadas, 500 associações de produção, comercialização e serviços e quase 100 cooperativas. Além disso, há 1.800 escolas próprias funcionando nos assentamentos. Depoimentos de coordenadores como João Pedro Stédile e Gilmar Mauro falam desses avanços, mas também abordam a violência de que o movimento é vítima. São quase 1.700 mortes de 1980 a 2003 na luta pela terra. Apenas 10% dos acusados por essa violência vão a julgamento e somente 1% foi condenado. O documentário também destaca o papel negativo da grande mídia e critica a utilização de transgênicos na agricultura.
Sugestão de uso: Fundamental para acompanhar a trajetória do MST, sua capacidade de organização e resistência, apesar dos ataques da classe dominante.
Direção: Carlos Carmo e Ayrton Centeno; 2004; 22 min.
Realização: Camp – Centro de Assessoria Multiprofissional
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