Um homem negro e de classe média escreve uma carta a um amigo estrangeiro na tentativa de explicar-lhe a real situação dos afrodescendentes no Brasil. Este é o pano de fundo do documentário Retrato em branco e preto, filme que revela um Brasil preconceituoso e desigual. Os negros, que representam mais da metade da população brasileira, vivem à margem das oportunidades de trabalho, educação, saúde e moradia, convivendo com o abandono das crianças e a violência policial. O filme mostra que no Brasil há uma sociedade etnocêntrica, desigual e racista. Retrato em Branco e Preto se apoia em pesquisas socioeconômicas e revela que a reprodução do preconceito se dá a partir da escola e pela mídia, que insiste em ser espelho de um povo brasileiro que não existe, com suas Xuxas, Angélicas e outros rostinhos branquinhos.
Sugestão de uso: Indicado para entidades do movimento negro, estudantes, professores e pesquisadores interessados em História do Brasil e, particularmente, na questão racial.
Direção: Joel Zito Araújo; 1992; 15 min.
Realização: CEERT
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