O filme discute uma das questões mais importantes para o movimento sindical brasileiro: a estrutura sindical. Apresenta como funciona essa estrutura corporativa e as propostas da CUT de mudanças e construção de uma nova estrutura.
Até a década de 1930 os sindicatos eram livres. Getúlio Vargas os amordaçou, atrelando-os ao Estado e dividindo os trabalhadores em categorias e bases territoriais, para impedir uma organização classista. Os pilares desta estrutura são a unicidade sindical, a vinculação dos sindicatos ao Ministério do Trabalho, o poder normativo da Justiça do Trabalho e o imposto sindical. As lutas do fim dos anos 70 e início dos anos 80 colocaram em questão esta estrutura sindical e levaram à criação da CUT.
Na Constituinte, os trabalhadores não conseguiram desmontar os pilares desta estrutura. A proposta da CUT, em 2003, prevê um período de transição e uma forma de organização baseada em três pilares: organização por local de trabalho, por ramos econômicos e de centrais sindicais livres e classistas. No filme, são apresentadas algumas experiências de organização por local de trabalho, como a dos Químicos (SP), da APEOESP e dos Metalúrgicos do ABC. São apresentadas também experiências de organização por ramos econômicos, como dos bancários e trabalhadores rurais. Para o filme, somente uma nova estrutura sindical seria capaz de superar este quadro e construir relações “mais democráticas entre capital e trabalho”.
Sugestão de uso: Para aulas de História, cidadania, cursos de formação sindical e debates políticos que tenham como tema o movimento sindical e as relações do trabalho no Brasil.
Direção: Nanci Barbosa; 2003; 29 min.
Realização: CUT / Escola Sindical / TVT
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