Marcos Mariano da Silva era um cidadão livre. Homem de família humilde, sempre foi um trabalhador honesto. Sua vida deu uma reviravolta completa quando foi acusado de homicídio sem nenhum indício ou prova do crime. Suportou seis anos de prisão por um crime que não cometeu. Ao sair do presídio, lutou contra o preconceito de seus vizinhos e familiares que custavam a acreditar na sua inocência. Foi encarcerado novamente, desta vez por uma suposta violação da liberdade condicional. Marcos passa mais treze anos no presídio Aníbal Bruno que, mesmo tendo capacidade para apenas 1 448 presos, suportava 4 028 detentos.

Durante um motim, a polícia lança uma bomba de gás lacrimogêneo dentro da cela de Marcos, que, entre outros danos, perde completamente a visão. O Estado recorreu da sentença de pagar indenização e Marcos passou a receber ameaças, sobrevivendo graças à contribuição de amigos e parentes.

Sugestão de uso: Para estudantes de Direito, advogados, juízes, promotores, defensores públicos e para aqueles que estudam casos de erros judiciais.

Direção: Geisa Agrício; 2005; 26 min.

Realização: Curso de Jornalismo da UFPE

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