O Maranhão, estado com 74% da população negra, terra de Maria Firmina dos Reis, da Balaiada liderada por Negro Cosme – a mais longa revolta popular uma revolta ocorrida no estado, no século XIX, feita por escravos e pessoas de classe baixa da região – e de tantos símbolos de uma história de luta e resistência não poderia se omitir da agenda de atos que acontecerão neste 13 de maio por todo o Brasil. A Coalização Negra por Direitos está à frente de um movimento nacional que toma conta das ruas, fazendo desta data o Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo.
Nesta quinta-feira (13), o ato “nem bala, nem fome, nem covid. O povo negro quer viver” acontecerá às 17 horas, na Praça Deodoro, pelo fim do genocídio negro e pelo controle social de atuação das polícias.
“Convocamos os setores da sociedade brasileira que não aceitam a barbárie e o genocídio imposto pelos governos milicianos que dirigem o país e diversos Estados, para se unir à Coalização Negra por Direitos, na próxima quinta-feira, dia 13 de maio, marca histórica da abolição inacabada, em manifestações por todo país”, declarou a yalorixá Jô Brandão, ativista dos direitos de povos e comunidades tradicionais, membro do Fórum Estadual de Mulheres de Axé do Maranhão e da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (RENAFRO).
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