“(…) A melhor síntese das lutas “subterrâneas” contra a ditadura e a estrutura sindical foi realizada pela Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo (OSMSP), que, criada em fins dos anos de 1960, ao longo de toda a década de 1970 enfrentou os grupos acomodados à proposta sindical da ditadura, no sindicato, e a intransigência patronal, nas fábricas. Um sindicato autônomo, construído a partir da organização dos trabalhadores nas empresas era o que defendia a OSMSP, já em 1970. (…) A lição fundamental é a seguinte: o sindicalismo novo, verdadeiro, tem que nascer de baixo para cima, da fábrica até a organização das várias fábricas em organização de classe: o sindicato” (citado por Giannotti, V. A liberdade sindical no Brasil, p. 34). – In: Badaró Mattos, M. Sindicalismo Brasileiro após 1930. p. 115. Jorge Zahar Editora. Rio de Janeiro, 2003.