[TELESÍNTESE] Em 7 de maio, o Parlamento Europeu derrubou a reforma que pretendia abrir caminho para que os governos vigiassem a internet. Além de derrubar o projeto, o parlamento adotou  ainda medida mais rígida para garantir a livre manifestação na  internet e aprovou uma emenda que estabelece que apenas com ordemjudicial se pode restringir o acesso à internet.

O dirigente francês Nicolas Sarkozy pretendia aprovar uma lei restritiva em seu país, que deixava nas mãos de um órgão administrativo o poder de cortar a conexão à internet. Essa idéia tinha o apoio da indústria cultural  francesa, pois o seu principal objetivo era impedir o download de 
arquivos com direito autoral (música, cinema, software e videogames).

A pressão dos internautas pela liberdade de expressão inundou os  e-mails dos parlamentares contra a proposta. A emenda alternativa, de só permitir a desconexão por medida judicial, foi apresentada de  última hora pelo partido Verde, e foi apoiada pela maioria dos 
socialistas e um grande número de parlamentares liberais, sendo  então aprovada, ao contrário de todas as previsões iniciais, que acreditavam que o parlamento iria fazer um acordo no sentido de permitir a interferência dos governos. (Da redação, com agências internacionais).