Fundado no inicio da década de 1980, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é hoje visto como um dos mais expressivos movimentos sociais da América Latina. O acesso à terra é a principal bandeira do movimento que, entre outras formas de luta, se utiliza de ocupações como forma de resistência e de pressionar o governo pela distribuição de terras.
Durante sua longa trajetória, o MST provocou diferentes reações na sociedade, ganhando tanto apoiadores como adversários. De um lado, estão os que acreditam que o movimento não passa de um bando de vândalos, que depredam injustamente propriedades alheias e agem com violência. De outro, aqueles que defendem a sua legitimidade enquanto movimento social organizado, expressão da democracia e apontam para a justiça da sua luta pela reforma agrária.
Para estimular a reflexão sobre essas questões, será promovido nessa semana, nos dias 16 e 17 e junho, o debate “MST: Organização Criminosa ou Movimento Social?“. Confira a programação das mesas e os locais do evento.
16 de junho (quarta) – 18h
Auditório 71 – 7º andar (Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã)
17 de junho (quinta) – 18h
Faculdade Nacional de Direito – UFRJ
Salão Nobre (Rua Moncorvo Filho, 8, Centro – Praça da República)
MESA:
– Marcelo Durão
Coordenador Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
COMENTARISTAS:
– Carlos Henrique Naegeli Gondim
Procurador Federal junto ao INCRA/RJ
– Paulo Alentejano
Doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Professor de Geografia
– Plínio de Arruda Sampaio
Procurador aposentado no Estado de São Paulo, Presidente da Associação
Brasileira pela Reforma Agrária.
– Paula Mairan
Graduada em Comunicação Social pela UFF, ex-jornalista da Folha de São Paulo e do Jornal do Brasil.